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Amy Winehouse: uma diva do soul imersa em drogas e desespero

Por Ben Stansall
23 jul 2011, 18h16

A diva do soul, Amy Winehouse, encontrada morta neste sábado em Londres aos 27 anos, devotou sua alma à música cantando seus vícios e desespero com uma voz saída do mais profundo de suas entranhas.

“Tentaram me enviar a uma clínica de desintoxicação e eu disse não, não, não”. O estribilho de sua canção mais famosa, “Rehab”, soa agora como um epitáfio.

Contudo, as fotografias de infância da inglesa mostram uma adolescente sã e sorridente, com o rosto marcado por largos sorrisos.

Nascida no dia 14 de setembro de 1983, de pai taxista e mãe farmacêutica, Amy Winehouse cresceu no norte de Londres no seio de uma família judia, na qual reinava o jazz.

Seu pai, que seguia muito de perto sua carreira, era um grande fã seu e seus tios maternos eram músicos profissionais.

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Quando tinha 10 anos, a jovem Amy formou um dupla de rap com sua melhor amiga. Aos 13 anos ganhou sua primeira guitarra e começou a cantar soul.

Mais tarde, entrou na “Brit School for Performing Arts and Technology”, uma seletiva escola de Londres, na qual também estiveram The Kooks, Katie Melua e Adele.

Com apenas 20 anos, publicou seu primeiro álbum “Franck”. Os britânicos caíram aos pés de sua voz grave, à qual o sotaque londrino conferia um toque de autenticidade e de originalidade.

Ela aparecia com regularidade nos cenários e programas de televisão, no entanto, em muitas dessas vezes estava bêbada demais para cantar.

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Em 2006, seus empresários a aconselham a entrar em uma clínica de desintoxicação para tratar seus problemas com o álcool. Contudo, ela prefere despedi-los e transforma o pedido na canção “Rehab”.

O tema, que se converte em um sucesso mundial, é o carro chefe de seu segundo álbum, “Back to Black”, produzido por Mark Ronson. O sucesso do álbum lhe proporciona cinco prêmios nos prestigiosos Grammys americanos.

Contudo, ai também começa sua descida ao inferno. Os tablóides publicam com regularidade fotos suas muito magra ou sob efeito de drogas e álcool. A conturbada relação com o marido Blake Fielder-Civil também é assunto recorrente nos jornais.

Após meses sem rumo, Amy Winehouse tentou voltar aos palcos neste verão, com concertos previstos em vários festivais europeus, entre eles o BBK Live de Bilbao (norte de Espanha). Contudo, muito bêbada para cantar, foi vaiada em sua primeira aparição em Belgrado e teve que cancelar as demais apresentações.

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