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ABL entra no processo contra censura de biografias

Por Da Redação
4 nov 2013, 17h16

A Academia Brasileira de Letras (ABL) vai entrar nesta semana como �amicus curiae� no processo movido pela Associação Nacional de Editores de Livros (Anel) no Supremo Tribunal Federal contra a censura prévia às biografias. Isso significa que a ABL, mesmo não fazendo parte do caso, voluntaria-se a oferecer informações que possam ajudar a corte a tomar sua decisão.

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Com isso, a entidade fará parte da ação e se manifestará formalmente a favor da tese da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) nos autos. Ela também vai se manifestar quando a ação for a julgamento pelo plenário do STF. O Instituto Histórico e Geográfico é outra instituição que já havia se voluntariado. A iniciativa foi apoiada pelos imortais em votação.

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A entrada da ABL no caso demonstra como os editores estão se reforçando na briga pela Lei das Biografias, como está sendo chamado o projeto de lei do deputado federal Newton Lima (PT-SP), em tramitação na Câmara. Já o lado oposto, formado essencialmente pela associação Procure Saber, enfrenta uma série de discussões internas. Em sua coluna publicada neste domingo no jornal O Globo, Caetano Veloso, um dos integrantes do grupo — ao lado de Roberto Carlos, Gilberto Gil, Chico Buarque e outros — criticou publicamente a atitude de Roberto, que “só apareceu agora, quando da mudança de tom” na discussão sobre as biografias.

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Ele se refere à entrevista que Roberto concedeu ao Fantástico na semana retrasada, quando declarou ser a favor das publicações sem autorização prévia. “RC só apareceu agora, quando da mudança de tom. Apanhamos muito da mídia e das redes, ele vem de Rei. É o normal da nossa vida. Chico era o mais próximo da posição dele; eu, o mais distante”, escreveu Caetano.

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Caetano afirmou também que o advogado de Roberto, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, tido como novo porta-voz e que sugeriu o fim da Procure Saber, “não fala oficialmente pela associação”. “Bem, o mínimo que posso dizer é que justamente meu desprezo pela ideia de cuidar de minha imagem como quem a programa para obter aprovação é o mesmo que me leva a tender para a liberação das biografias e a olhar com desconfiança para o conselho do especialista”, escreveu Caetano.

(Com Estadão Conteúdo)

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