Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

A salvação da indústria fonográfica

Para enfrentar a crise e a queda nas vendas de discos, músicos apostam em marcas próprias, produtos licenciados e contratos publicitários e viram o jogo. Agora, para ser milionários, eles sequer precisam gravar novas músicas

Por Carol Nogueira
29 dez 2012, 10h28

Na era digital, a venda de música já não é o caminho mais fácil para alguém entrar – e manter-se – no seleto grupo de músicos milionários. Segundo relatório publicado no ano passado pela empresa americana de pesquisa IBISWorld, a venda de discos físicos caiu 77% entre 2000 e 2010, e a expectativa é de que caia mais 11% até 2016 – por mais que as vendas digitais aumentem a cada ano (foram 15% só no ano passado), ainda estão longe de compensar o buraco. A lista de músicos mais bem pagos do ano da revista americana Forbes, divulgada no fim do mês passado, é prova cabal de que os discos não são mais responsáveis pelas maiores receitas dos artistas. Afinal, alguns deles não lança nada novo há tempos.

Exemplo principal disso é o primeiro lugar do ranking, ocupado pelo rapper Dr. Dre, cujo último disco saiu em 1999. A venda de 51% de sua linha de fones de ouvido Beats by Dr. Dre para a chinesa HTC por 300 milhões de dólares, no começo do ano, fez com que ele terminasse 2012 com receita de 110 milhões, mais do que qualquer outro músico. Na mesma lista, entra ainda a cantora Britney Spears, que voltou à velha forma e lucrou 58 milhões de dólares em 2012, principalmente com contratos publicitários, o lançamento de um novo perfume, e o salário do reality show americano The X Factor, de 15 milhões. O mesmo vale para Justin Bieber, que fez 55 milhões neste ano — a maior parte com venda de produtos e retorno de investimentos em startups.

A essa lista, se juntam artistas como Jay-Z, Beyoncé, Lady Gaga e Rihanna, que a cada ano lançam perfumes e produtos de beleza com seus nomes para manter suas fortunas em dia. Veja abaixo outros casos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.