Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), cometeu nesta quarta-feira um exemplo clássico de sincericídio ao brincar com o avassalador volume de processos envolvendo políticos enrolados com o esquema bilionário de propina instalado na Petrobras. No julgamento que transformou mais uma vez o deputado Eduardo Cunha réu na Lava Jato, o ministro Luis Roberto Barroso comentava a importância e a “sorte” de a sociedade ter o qualificado Zavascki como relator de todas as ações do petrolão. Foi quando o discreto magistrado interrompeu: “Quem não teve sorte fui eu”. O plenário do STF foi às gargalhadas. (Laryssa Borges, de Brasília)