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Whatsapp desrespeitou Justiça por 127 dias, diz delegado que pediu bloqueio

Fabiano Fonseca Barbeiro afirma que dados interessam à Justiça porque o PCC usa o serviço para se comunicar com traficantes do Paraguai

Por Kalleo Coura 18 dez 2015, 16h20

O delegado Fabiano Fonseca Barbeiro, do Departamento de Investigações Criminais (Deic), que fez o pedido de bloqueio do aplicativo Whatsapp, defende a medida. “É uma investigação muito ampla, de combate ao tráfico e ao crime organizado, que dura vários anos e pode chegar aos grandes fornecedores do PCC. Durante 127 dias, e depois de vários pedidos, a empresa se recusou a cooperar com a polícia e a obedecer à Justiça. Utilizamos um mecanismo previsto na lei 12 695, do marco civil da internet”, afirma ele.

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Segundo o delegado, toda vez que a polícia fazia o pedido para obter os dados, a empresa apresentava uma justificativa técnica diferente. Ele então consultou a área técnica da polícia e fez um pedido amplo, que teria plenas condições de ser cumprido, para que a empresa entregasse os dados solicitados. Só depois da última negativa, decidiu-se pelo pedido de bloqueio. A empresa já deve 12,7 milhões de reais em multas, por desrespeitar uma decisão judicial desde agosto.

A informação é importante porque o PCC usa o Whatsapp para se comunicar com traficantes do Paraguai que fornecem maconha para a facção criminosa vender no Brasil e se financiar. A polícia quer os dados para tentar rastrear quem são os comandantes lá fora e, assim, chegar ao topo da cadeia de comando.

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