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Viúva confessa ter matado e esquartejado executivo da Yoki

Elize Matsunaga disse ter cometido o crime sozinha e retalhado o corpo do marido dentro do apartamento do casal, na capital paulista

Por Valmar Hupsel Filho
6 jun 2012, 13h23

Elize Kitano Matsunaga, de 38 anos, confessou no início da tarde desta quarta-feira ter matado seu marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos. De acordo com informações do delegado Jorge Carrasco, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo, Elize disse ter cometido o crime sozinha e esquartejado o marido no banheiro da empregada, na cobertura em que morava o casal, na capital paulista. Marcos Matsunaga era diretor executivo da Yoki, uma gigante do setor de alimentos, e foi morto no dia 20 de maio. A confissão ocorreu durante o interrogatório de Elize no DHPP, que começou às 11 horas. Ela está presa desde segunda-feira e a polícia ainda não confirma o pedido de prolongamento da prisão por mais trinta dias. Segundo o delegado Carrasco, Elize corrigiu a primeira informação apurada pela polícia de que a arma usada no crime seria uma pistola calibre 765. Ela informou ter usado uma pistola 380, que já foi entregue aos investigadores. E confirmou que o motivo foram as infidelidades cometidas pelo marido. Elize disse que na noite do crime, ela disparou a pistola contra o marido no quarto do casal depois de os dois discutirem por causa das traições dele. Ela então deixou o corpo no local por dez horas. Quando surgiram os primeiros sinais de rigor cadavérico, ela arrastou o corpo para o banheiro de empregada, onde o esquartejou. A faca usada por ela ainda não foi encontrada, mas Elize disse que vai apresentá-la à polícia. Ela confirmou também que o corpo foi tirado do apartamento dentro das malas que ela aprece carregando nas imagens do circuito interno de TV do edifício onde o casal morava. Elize negou a participação de outra pessoa no crime. Disse que fez tudo sozinha, mas a polícia pretende interrogar ainda uma das babás do casal e não descarta a possibilidade de fazer uma reconstituição do crime no apartamento em que morava o casal. Elize será indiciada no artigo 121 do código penal, por homicídio qualificado. Advogado – A mulher chegou pouco depois das 10 horas ao DHPP, no centro da capital paulista, algemada e vestindo um capuz. Ela passou a noite em uma cadeia de Itapevi. Elize estava acompanhada de um homem que se apresentou como seu advogado, José Beraldo – conhecido por oferecer seus serviços aos envolvidos em crimes sempre que os casos ganham repercussão na imprensa. Ele disse ter conversado com a viúva na prisão e relatou que ela estava cabisbaixa e chorosa. Chegou a dizer que acompanharia o interrogatório e pediria a transferência de Elize para uma cela mais confortável. Acontece que Beraldo não foi contratado pela acusada nem pela família dela. O verdadeiro advogado de Elize, Luciano Santoro, está neste momento acompanhando o interrogatório. Beraldo procurou os jornalistas por volta das 12h30 para dizer que “por razões éticas” não estava “mais” no caso, pois já havia outro criminalista tratando dele. O advogado da família de Marcos Matsunaga, Luiz Flávio D’Urso, elogiou o trabalho da polícia e, especialmente da perícia. Ele disse concordar com a linha de investigação que aponta para a possibilidade de crime passional. (Atualizado às 18h15)


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