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‘Serial killer de Goiânia’ é indiciado pela morte de três mulheres

Preso desde outubro, vigilante Tiago Rocha confessou ter assassinado 39 pessoas na capital goiana; ele é acusado de 16 homicídios

Por Da Redação
21 nov 2014, 19h11

A Polícia Civil indiciou nesta sexta-feira o vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha pela morte de três mulheres – Rosirene Gualberto, de 29 anos, Juliana Neubia Dias, de 22, e de Arlete dos Anjos Carvalho, de 16. Apontado o serial killer de Goiânia, Rocha é acusado de ter cometido 16 homicídios com base nos exames de balística que confirmaram que a arma usada nos crimes foi a mesma apreendida com o acusado. Por enquanto, apenas o inquérito referente às mortes das três mulheres foi concluído. Quando forem encerradas as avaliações periciais, os treze inquéritos restantes devem ser remetidos à Justiça.

Preso em agosto, Rocha admitiu ter matado 39 pessoas, entre mulheres, travestis e moradores de rua. Uma força-tarefa montada pela Polícia Civil o procurava desde janeiro, quando uma série de mulheres, entre 13 e 29 anos, foram mortas em locais públicos de Goiânia.

Tiago está preso no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, onde é mantido em regime de segurança máxima – ele só tem recebido visitas da mãe e das advogadas que cuidam do caso. Sua prisão havia sido decretada pelo juiz da 1ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida da comarca de Goiânia, Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, sob alegação de que a medida era necessária para a “conservação da ordem pública, a preservação da instrução criminal, a fiel execução da pena e a segurança da sociedade”.

Em coletiva nesta sexta, o titular da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), Murilo Polati, fez um balanço das investigações, que duraram quase dez meses. O delegado afirmou que o suspeito foi fotografado por um radar eletrônico cometendo uma infração de trânsito próximo ao local de um dos homicídios. Na foto, ele aparece carregando nas costas uma mochila idêntica à apreendida pelos policiais em sua residência.

Os investigadores também utilizaram como prova técnica um retrato falado feito pela irmã de Rosirene, uma das vítimas. Após a prisão, a mulher reconheceu Rocha como o motociclista que baleou sua irmã, quando ela estacionava o carro perto de uma boate.

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(Com Estadão Conteúdo)

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