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Vereador de BH aparece despachando de cueca

Gêra Ornelas sofria processo do Ministério Público por improbidade administrativa e, agora, também é acusado pelos colegas de quebra de decoro parlamentar

Por Da Redação
17 out 2011, 16h57

A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) pode abrir processo por quebra de decoro parlamentar contra o vereador Gêra Ornelas (PSB), que apareceu num vídeo despachando em seu gabinete de cueca samba-canção. Ornelas também aparece acariciando os cabelos de uma mulher, que aparenta ter boletos de cobrança nas mãos. As imagens foram feitas pelo próprio parlamentar – que usa uma caixa de papelão para camuflar a câmera – e fazem parte de um processo por improbidade administrativa movido contra Ornelas pelo Ministério Público estadual.

O vídeo, divulgado pelo jornal Hoje em Dia, foi entregue aos promotores por um ex-assessor do socialista, que acusa o vereador de exigir parte de seu salário para mantê-lo trabalhando no gabinete. O parlamentar está no quarto mandato. A ação civil pública foi encaminhada ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

No processo, o MP acusa Ornelas de receber indevidamente pouco mais de 600.000 reais. Durante as investigações, os promotores conseguiram na Justiça a quebra do sigilo bancário do vereador e constataram que o dinheiro foi depositado diretamente em sua conta.

Em depoimento ao MP, o parlamentar não conseguiu explicar a origem dos recursos. Os promotores pedem à Justiça o afastamento de Ornelas, bem como o sequestro de seus bens e a devolução dos valores, que teriam sido fruto de propinas.

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Decoro – Além da questão legal, as atitudes de Ornelas também devem ter desdobramentos políticos, principalmente por causa das imagens em que aparece de cueca no gabinete. A mesa diretora da CMBH encaminhou representação ao corregedor, vereador Edinho Ribeiro (PTdoB), para que o caso seja apurado.

Edinho Ribeiro disse que quer ver os autos da investigação, apesar de ainda não ter feito requisição oficial ao MP. “Foi desrespeitosa a atitude do vereador. Vamos tratar a questão com muita seriedade, mas ele terá amplo direito de defesa”, afirmou Ribeiro.

(Com Agência Estado)

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