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‘Vamos descer a ripa nele’, diz Malafaia sobre indicado ao Supremo

Luís Roberto Barroso defendeu causas como o reconhecimento de uniões entre pessoas do mesmo sexo e a interrupção da gravidez de fetos anencéfalos

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 jun 2013, 20h34

Em Brasília para organizar um protesto, o pastor evangélico Silas Malafaia prometeu nesta terça-feira um duro embate com o constitucionalista Luís Roberto Barroso, indicado para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O jurista será sabatinado na manhã de quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, horas antes de o líder religioso comandar, em frente ao Congresso Nacional, a “Manifestação Pacífica em Brasília”, evento que promete reunir 100.000 pessoas contra a descriminalização do aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e pela liberdade de expressão.

“Vamos descer a ripa nele”, disse o pastor ao criticar as posições de Barroso. “Em qualquer outro país, nos Estados Unidos ou na Europa, se um candidato ao Supremo falar o que ele fala, não entra em lugar nenhum. É um falastrão”, disse Silas Malafaia.

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Na última semana, em relatório lido na CCJ, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), relator da indicação ao STF, defendeu a aprovação do nome do advogado. O parlamentar destacou algumas das causas defendidas por Barroso na corte, como a liberação de pesquisas com células-tronco embrionárias, o reconhecimento das uniões homoafetivas e a interrupção da gestação de fetos anencéfalos.

Ao lado do senador Magno Malta (PR-ES), Malafaia também criticou nesta terça-feira a decisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de dar prioridade à tramitação do PLC 122/06, que criminaliza a homofobia. “Não acredito que [Calheiros] vai ser tão inconsequente assim”, disse.

Renan Calheiros informou nesta terça-feira que o projeto que criminaliza a homofobia pode ser levado a votação mesmo sem consenso. “O processo legislativo caminha mais facilmente pelo acordo, pelo consenso, pelo entendimento. Quando isso não acontece, você tem de submeter o assunto a votação. É o que vai acontecer com o projeto da homofobia”, disse o parlamentar.

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