Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Usinas serão construídas com segurança, diz Mercadante

Segundo o ministro, governo poderá adotar novas regras de segurança para construção de usinas nucleares com base em protocolos internacionais

Por Luciana Marques
15 mar 2011, 19h12

O ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, foi escalado pelo governo, nesta terça-feira, para dar explicações à população brasileira sobre a política de energia nuclear adotada pelo país. A presidente Dilma Rousseff tem manifestado preocupação com o alerta de contaminação nuclear no Japão e está mobilizando os ministros para acompanharem a situação.

Segundo o ministro, o Brasil vai incorporar possíveis mudanças nas regras de segurança para construção de usinas, que devem ser discutidas em protocolos internacionais com base no incidente japonês. Mercadante garantiu que o governo brasileiro vai seguir todas as regras “sejam quais forem as consequências impostas”, o que incluiria a paralisação da construção de usinas.

O governo estuda construir quatro usinas nucleares até 2030, além de Angra 3, que está em fase de finalização. “Estamos falando de projetos de longo prazo, teremos a segurança de não dar nenhum passo sem o rigor que esses equipamentos exigem. Não haverá atropelo nesta matéria, não há problema em rever a prática de segurança e a própria política [de energia nuclear]”, garantiu o ministro.

Padrão de segurança – Na avaliação de Mercadante, as usinas de Angra 1 e 2, em funcionamento no Brasil, são mais seguras do que a de Fukushima, no Japão. Ele disse que a qualidade do sistema de refrigeração brasileiro é superior ao japonês e que as paredes de contenção das usinas brasileiras são mais espessas. Ainda segundo o ministro, os reatores nacionais foram construídos dentro do padrão de segurança para suportar um terremoto de 6,5 graus na escala Richter e ondas de até sete metros de altura.

O ministro informou ainda que a Comissão de Energia Nuclear, responsável pela fiscalização do uso de energia nuclear no Brasil, está acompanhando de perto o projeto de construção de novas usinas no país. Ele disse que a situação no Japão também está sendo observada pelo governo. “Nós produziremos a partir de hoje um boletim diário com o histórico do acidente nuclear no Japão, descrevendo tecnicamente o que aconteceu a partir de informações oficiais de todas as instâncias mundiais”, afirmou Mercadante.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.