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Tumulto marca estreia de pastor na Comissão de Direitos Humanos da Câmara

Grupo de deputados do PT e do PSOL e manifestantes ligados ao movimento LGBT causaram confusão e trocaram empurrões com aliados de Feliciano

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 mar 2013, 17h22

A estreia do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara nesta quarta-feira foi marcada por confusão e protestos promovidos por um grupo de deputados do PT e do PSOL e manifestantes ligados ao movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais). O novo presidente do colegiado teve dificuldade para exercer a função, interrompido por gritos da plateia e ameaças de agressão a deputados da comissão.

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Irritados com a condução dos trabalhos por Feliciano, deputados do PT e do PSOL abandonaram a sessão após um princípio de briga com apoiadores do pastor e o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos, o deputado Nilmário Miranda (PT-MG) chegou a socar a bancada após ter a palavra negada por Feliciano. Em seguida, o ex-presidente da comissão, Domingos Dutra (PT-MA), por pouco não agrediu Bolsonaro, que debochou dos protestos contra Feliciano. Os dois parlamentares trocaram xingamentos e foram contidos por seguranças. A deputada Erika Kokay (PT-DF) também participou da confusão.

Criticado pelos manifestantes por declarações consideradas racistas e homofóbicas, Feliciano teve de interromper a sessão diversas vezes. “Se os senhores não pararem, eu vou ter de esvaziar a sessão. Não façam disso um circo”, disse. Diferentemente das sessões anteriores, desta vez a plateia também foi ocupada por apoiadores de Feliciano, o que ajudou a acirrar os ânimos.

No final da sessão, Marco Feliciano minimizou o embate: “Não vi confusão. Só vi democracia”, afirmou. “Teve, sim, um pouquinho de tumulto, mas conseguimos aprovar toda a pauta, que é linda. O direito de falar e de se expressar será respeitado.”

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