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Treze policiais militares torturaram o pedreiro Amarildo, afirma MP

Dez policiais militares estão presos acusados de participação no crime. Com base em novos depoimentos, Ministério Público vai denunciar outros três

Por Da Redação
19 out 2013, 14h56

Investigações do Ministério Público revelam que pelo menos treze policiais militares participaram da sessão de tortura do pedreiro Amarildo Souza, na sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, em 14 de julho. Até o momento, dez PMs estão presos acusados do crime. Nesta sexta-feira, mais um policial militar confirmou participação no crime durante depoimento ao Grupo de Atenção Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP. Ele e outros dois PMs deverão ser denunciados na próxima semana.

De acordo com o jornal O Globo, novas denúncias levaram o MP a descobrir que havia um Grupo Tático de Polícia de Aproximação formado por três policiais. Um deles, um sargento, teve a voz reconhecida por uma testemunha, como um dos homens que gritavam com Amarildo.

Sequestro – Segundo relatório da Divisão de Homicídios (DH), com base em 133 depoimentos, o sequestro de Amarildo foi planejado em reunião na base da UPP entre o major Edson Santos, o tenente Luiz Felipe de Medeiros e soldado Douglas Roberto Vital, chamado de Cara de Macaco.

Amarildo foi sequestrado depois que uma informante de Vital ligou, às 18h, para contar que ouvira uma conversa entre o pedreiro e traficantes. Segundo a informante, Amarildo estava com a chave do paiol dos criminosos. Ao receber a informação, o major Edson determinou que Vital e os três policiais do Grupo de Policiamento de Proximidade conduzissem Amarildo para que ele fosse “trabalhado”. Ou seja, interrogado à base de tortura.

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Quando o pedreiro chegou à UPP, Medeiros determinou que os 11 policiais administrativos ficassem dentro de um dos contêineres enquanto os outros 13, entre eles o major e o tenente, o torturavam para obter informações sobre a localização das armas e drogas.

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