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Transportes: sindicância vai apurar denúncias

Alfredo Nascimento determina abertura de investigação interna e se diz disposto a comparecer ao Congresso após esquema revelado por VEJA

Por Gabriel Castro
4 jul 2011, 19h52

O ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, determinou nesta segunda-feira a abertura de uma sindicância para apurar as revelações feitas por VEJA, que mostrou um amplo esquema de corrupção na pasta. A investigação será feita por três servidores da pasta, e tem prazo de 30 dias para apresentar uma conclusão.

Em portaria que será divulgada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, o ministro também solicitará que o Conselho de Administração da Valec delibere sobre a possibilidade de afastamento preventivo de José Francisco das Neves, presidente da companhia, até o fim das investigações.

Nascimento pediu ainda que a Controladoria Geral da União (CGU) investigue todos os contratos citados por VEJA, e garantiu que o ministério oferecerá as informações necessárias ao órgão de controle.

Esclarecimentos – Em nota divulgada na noite desta segunda-feira, o ministro afirmou ainda estar á disposição do Congresso para “prestar os esclarecimentos desejáveis ao pleno afastamento de quaisquer suspeitas que possam atuar sobre a atuação da pasta”.

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O texto encerra dizendo que os trabalhos de investigação não vão interferir na rotina do Ministério dos Transportes e que as obras continuarão sendo levadas adiante.

Também nesta segunda-feira, Nascimento recebeu senadores do PR em busca de apoio político. Embora tenha sido poupado pela presidente Dilma Rousseff, o ministro terá de sobreviver nos próximos dias a um inevitável desgaste.

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Reportagem – A edição de VEJA mostra que, no último dia 24, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com integrantes da cúpula do Ministério dos Transportes no Palácio do Planalto para reclamar das irregularidades na pasta. Ao lado das ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e MÍriam Belchior (Planejamento), ela se queixou dos aumentos sucessivos dos custos das obras em rodovias e ferrovias, criticou o descontrole nos aditivos realizados em contratos firmados com empreiteiras e mandou suspender o início de novos projetos.

Dilma disse que o Ministério dos Transportes está sem controle, que as obras estão com os preços “inflados” e anunciou uma intervenção na pasta comandada pelo PR – que cobra 4% de propina das empresas prestadoras de serviços.

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