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Tráfico motiva mais de uma prisão por dia em Cumbica

Só nos primeiros cinco meses deste ano, 167 pessoas foram presas, ante 216 em todo o ano de 2014

Por Da Redação
15 jun 2015, 11h01

Mais de uma pessoa foi presa por dia neste ano por tráfico de drogas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Entre janeiro e maio, foram 167, ante 216 detenções ocorridas em todo o ano de 2014, conforme a Polícia Federal (PF). Ao todo, 625 quilos de cocaína foram apreendidos nessas prisões.

Do total de detidos, catorze eram brasileiros e a maior parte dos flagrantes ocorreu na fila de embarque, quando passageiros e bagagens de mão são checados pelos policiais com auxílio de raio X e de cães farejadores. Só em três fins de semana consecutivos, durante o fim de janeiro e o mês de fevereiro, foram 22 prisões, com apreensão de cerca de 60 quilos de entorpecentes.

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“Há anos, aqui é um dos aeroportos em que mais se apreende drogas no mundo. O Brasil não é um país produtor de cocaína, mas é a principal rota da América Latina para a Europa”, diz o delegado-chefe da PF em Cumbica, Antônio Castilho. Nesse contexto, diz ele, Cumbica ganha destaque por causa de sua quantidade de voos. “Há destinos que têm três partidas semanais no Galeão [o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro] e três partidas diárias aqui”, explica.

Relatórios mostram a diversidade de formas que os traficantes criam para tentar esconder a cocaína: em garrafas térmicas, produtos de beleza, sola dos sapatos, presas ao corpo com ataduras e, principalmente, em fundos falsos de bolsas e mochilas.

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Refugiados – Dentro da lista há ainda 23 pessoas que passaram pela migração mediante pedido de refúgio humanitário, mas que ainda aguardavam decisão do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) para regularizar sua situação aqui – vinte desses eram da Nigéria.

Levando em consideração só dados de 2015, a PF do aeroporto homologou 67 pedidos de refúgio de nigerianos que aterrissaram em São Paulo. Policiais relacionam o aumento à ação do grupo radical islâmico Boko Haram, que atua no norte do país e ganhou fama mundial por praticar chacinas e sequestros de centenas de mulheres. O Ministério da Justiça, no entanto, diz que nenhum dos 281 pedidos de refúgio deferidos pelo Conare em 2015 teve nigerianos como beneficiados.

“Os nigerianos não são a maioria só entre os refugiados presos. A maior parte das pessoas flagradas aqui, com documentação legal ou não, é da Nigéria”, diz o delegado Castilho.

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(Com Estadão Conteúdo)

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