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Thor Batista é indiciado por homicídio culposo

Filho de Eike Batista dirigia a 135 km/h quando matou ciclista na Rodovia Washington Luís, que tem limite de 110 km/h

Por Da Redação
11 Maio 2012, 19h14

O estudante Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar) por ter atropelado e matado um ciclista na rodovia Rio-Petrópolis. A perícia concluiu que Thor estava a 135 km/h em sua Mercedes-Benz McLaren na Rodovia Washington Luís, que tem limite de 110 km/h. A informação foi dada pelo RJTV, da Rede Globo.

Testemunhas contaram à polícia que Thor teria feito zigue-zague e ultrapassagens pela direita, o que é proibido. A vítima, Wanderson Pereira dos Santos, de 30 anos, também foi considerada responsável pelo ocorrido por ter dirigido uma bicicleta após ingerir bebida alcoólica. O teste do bafômetro não indicou ingestão de álcool por Thor. Durante a apuração do caso, o delegado Mário Roberto Arruda afirmou que a vítima estava no meio da pista no momento do choque.

Através de nota, Marcio Thomaz Bastos e Celso Vilardi, advogados de Thor, disseram desconfiar da medição da velocidade. “A assertiva de dois peritos a propósito da velocidade empreendida pelo carro dirigido por Thor Batista, ‘com base em leis físicas oriundas da mecânica newtoniana’, é inaceitável e causa indignação, uma vez que desacompanhada de qualquer método ou cálculo explicativo. Da forma como lançada no documento, a velocidade é uma afirmação que se traduz em peça de ficção científica, sendo impossível compreender, inclusive, como os peritos chegaram ao resultado”, informa a nota.

A defesa do filho de Eike pôs em xeque a perícia policial: “Não bastasse, laudo particular, levando em conta os mesmos dados contemplados no laudo oficial, determina que o carro estava entre 87,1 e 104,4 Km/h e explica que só há um método confiável, de acordo com toda a doutrina que trata o tema, para efetuar a estimativa: o método de Sirle, que leva em consideração a distância entre o corpo da vítima e o local do acidente. A partir desses dados, o referido laudo percorre um caminho absolutamente científico e lógico-causal para chegar a tal conclusão.Desta forma, confiamos no arquivamento do inquérito policial, tendo em vista que Thor Batista não deu causa ao trágico acidente”, disseram os advogados através da nota.

O atropelamento, ocorrido em março, foi investigado pela 61ª DP (Xerém). Durante o período probatório, quando a pessoa acaba de retirar a carteira de habilitação, ele cometeu cinco infrações por excesso de velocidade. As multas não apareceram no sistema do Detran e, por isso, Thor pôde continuar a dirigir.Nos últimos 18 meses, Thor recebeu 51 pontos em sua carteira.

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No domingo, Thor teve outro automóvel, uma Ferrari, apreendida em uma blitz do Detran na Barra da Tijuca, região oeste do Rio de Janeiro. O carro estava sem placa dianteira e com documentação irregular. Thor comprou a Ferrari, ano 2011, no último dia 25 em uma concessionária de Ribeirão Preto (SP) e o transferiu para o Rio, onde reside. A legislação dá o prazo de 30 dias para que o proprietário troque a placa para o novo estado.

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