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Testemunhas da morte de Rafael Mascarenhas prestam depoimento

Filho da atriz Cissa Guimarães, que tinha 18 anos, foi atropelado em julho de 2010 no Rio de Janeiro; acusados serão ouvidos em 17 de agosto

Por Leo Pinheiro
16 jun 2011, 16h54

A Justiça do Rio de Janeiro ouviu nesta quinta-feira testemunhas de defesa de Rafael Bussamra, que atropelou e matou Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, e de Roberto Bussamra, que responde por corrupção ativa e fraude processual. A audiência de instrução e julgamento do processo, no 2º Tribunal do Júri, começou com uma hora e meia de atraso e terminou sem os depoimentos dos acusados, previstos para esta quinta.

O juiz Jorge Luiz Le Cocq d’Oliveira, do 2º Tribunal do Júri, ouviu os depoimentos de três testemunhas de defesa. Foram ouvidos o comissário Alexandre Estelita, da 15ª DP (Gávea), o engenheiro civil Sérgio Leite, que periciou o local do atropelamento a pedido da família Bussamra, e o funcionário da CET Rio Marcos Pereira de Souza.

Ao final da sessão, Lins e Silva falou com a imprensa e desacreditou o trabalho de Sergio Leite. “É uma prova encomendada, que não pode ser chamada de perícia. É apenas um parecer. É parcial porque foi contratado e pago um preço que ele se recusou a revelar. Custou dinheiro. É um parecer fantasioso só para atender os interesses de quem o contratou e pagou”, exaltou Técio em tom de revolta. O advogado de acusação ainda disse que apesar de juridicamente ser possível Rafael Bussamra ser acusado por homicídio culposo e ser julgado em um tribunal comum, ele acredita que o juiz deverá indiciá-lo por homicídio doloso, o que levará Bussamra ao júri popular, onde será julgado pelo juiz e por mais sete membros da sociedade civil.

Em seguida, Rafael Bussamra e o pai seriam interrogados, mas os depoimentos foram remarcados para 17 de agosto, devido ao não comparecimento de uma testemunha de acusação, o PM Alexandre dos Santos Restorff, do 23º BPM.

Rafael Bussamra é acusado de homicídio doloso, corrupção ativa, fuga do local do acidente, participação em racha e fraude processual (por causa da tentativa de adulterar o veículo). Se o juiz confirmar a acusação, ele pode ir a júri popular. Roberto Bussamra responde por corrupção ativa e fraude processual.

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Rafael Mascarenhas morreu após ser atropelado na zona sul da capital fluminense em 20 de julho de 2010, aos 18 anos. Ele andava de skate com amigos no túnel acústico da Gávea e foi atropelado por Rafael Bussamra, que dirigia um Siena a mais de cem quilômetros por hora.

Cestas básicas – O Ministério Público estadual também denunciou à Justiça Guilherme de Souza Bussamra, irmão de Rafael, pelo crime de fraude processual e Gabriel Henrique de Souza Ribeiro, motorista do Honda Civic, por participação em racha.

Em 7 de dezembro de 2010, o juiz Paulo de Oliveira Baldez, então titular do 2º Tribunal de Júri, determinou que Gabriel pagasse 10 salários mínimos em espécie ou cestas básicas para uma instituição de caridade, além da suspensão da carteira de habilitação dele por um ano. A Guilherme Bussarma determinou o pagamento de cinco salários mínimos em dinheiro ou cestas básicas para a mesma instituição.

Um dos irmãos de Rafael, João Velho, assistiu à sessão. A primeira parte da audiência de instrução e julgamento foi realizada no dia 29 de março, quando foram ouvidas quatro testemunhas de acusação, arroladas na denúncia pelo Ministério Público do Rio, e seis de defesa.

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