Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Temer define líder na Câmara até sexta

Por Da Redação 17 Maio 2016, 17h16

O presidente da República interino, Michel Temer (PMDB), disse a deputados nesta terça-feira, na primeira reunião da base aliada no Palácio do Planalto, que até sexta-feira vai definir seu líder de governo na Câmara. Temer está emparedado por dois grupos de partidos e dois nomes concorrem pela preferência do peemedebista: André Moura (PSC-SE) e Rodrigo Maia (DEM-RJ). Os deputados disseram a Temer que era “importante” indicar logo seus líderes.

“Temer prometeu que até o final da semana ele apresenta um nome”, disse o líder do PR, Aelton Freitas (MG). Segundo ele, os parlamentares também pediram que Temer indique um nome da Câmara como seu líder no Congresso Nacional.

De outro lado, estão o DEM, PPS, PV, PSDB e PSB – apelidado de “centrinho”. Desse grupo, emerge o nome do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele não estava na reunião com Temer, ao contrário de André Moura.

Treze líderes também levaram ao conhecimento da equipe de Temer a mensagem de que apoiam o nome de André Moura (PSC-SE) para líder de governo: PTB, PR, PSC, PRB, PTdoB, SD, PTN, PHS, Pros, PSL, PSD, PP e PEN. É nesse grupo do “centrão” que está a maior base de apoio ao presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), amigo de Moura.

“Vamos ter uma conversa ainda hoje. Há qualquer momento haverá um ‘papa’. Essa é a semana da maturação. Mas essa é uma decisão de governo”, disse Jovair Arantes (GO), líder do PTB, que passou a chamar o bloco de “Ordem e Progresso”, em referência ao lema do governo provisório.

Continua após a publicidade

O PMDB também chegou assinar uma carta de apoio a Moura, mas depois foi aconselhado a se manter fora da disputa por ser o partido do governo.

No front – Temer disse que quer fazer uma reunião semanal com os líderes da base aliada no Palácio do Planalto, sempre que tiver espaço na agenda. O presidente interino também determinou que seus ministros façam incursões semanais no Congresso. Ele também conta com ajuda do ex-deputado Sandro Mabel e do ex-governador do Distrito Federal Tadeu Filippelli na articulação política.

“Ele quer união da base”, disse o líder do PSD, Rogério Rosso (DF). Segundo o deputado, Temer disse que era importante colocar a Câmara para “trabalhar e votar”, independentemente de eventuais intransigências de alguns segmentos – como PT, PCdoB, Psol e Rede -, além da dificuldade de governabilidade da Mesa Diretora. Leia-se: a falta de respaldo ao presidente em exercício, Waldir Maranhão (PP-MA). Temer deu sinais de que não se envolverá na disputa. “A Câmara vai saber lidar com esse assunto”, afirmou.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.