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Casal suspeito de matar estudante da Unicamp é preso

Justiça decretou prisão temporária por 15 dias de Maria Tereza Peregrino e Anderson Mamede

Por Da Redação
28 set 2013, 21h31

O casal suspeito de matar o universitário Denis Papa Casagrande, de 21 anos, durante uma festa no último sábado no campus da Unicamp, em Campinas (SP), foi preso na noite de sexta-feira.

Os suspeitos, integrantes do movimento punk, foram detidos em casa e não ofereceram resistência. Maria Tereza Peregrino, de 20 anos, foi levada para a cadeia feminina de Paulínia (SP). Ela confessou ter dado a facada na vítima em meio a uma briga ocorrida na festa. O namorado dela, Anderson Mamede, de 21 anos, que admitiu ter golpeado a vítima com um skate, foi encaminhado para a cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas. A defesa diz que Maria foi assediada por Denis e alega legítima defesa.

A Justiça autorizou a prisão temporária por 15 dias do casal.

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Crime – O assassinato aconteceu na madrugada do dia 21 de setembro. Casagrande participava de uma festa na universidade. Por volta das 3h30, ele se envolveu em uma briga com um grupo de punks. Segundo Anderson Mamede, que não estuda na faculdade, o conflito começou quando a vítima seguiu a sua namorada até o banheiro e ali tentou agarrá-la.

Em seguida, de acordo com a polícia, ele foi esfaqueado no abdômen. Levado para um hospital da localidade, Casagrande não resistiu aos ferimentos e morreu.

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Casagrande foi enterrado no dia 22 em Piracicaba, onde mora a sua família. O crime provocou revolta entre os parentes e amigos da vítima. Um grupo de cinquenta pessoas, vestidas de preto, protestou na terça-feira em frente ao prédio da reitoria, cobrando um posicionamento da universidade sobre o ocorrido e mais segurança nas imediações da instituição.

A festa que acontecia no Ciclo Básico da Unicamp foi organizada pela Rádio Muda – rádio clandestina montada dentro da universidade. Segundo a assessoria de imprensa da Unicamp, a festa não tinha autorização para acontecer no local. Em nota, a instituição informou que a vigilância do campus chegou a acionar a Polícia Militar por causa da invasão do local pelos participantes da festa. A PM, no entanto, disse não ter o registro do chamado.

A Unicamp informou, em nota, que vai apurar o caso “e identificar os responsáveis, bem como a participação de pessoas estranhas à comunidade acadêmica” e que não havia autorizado a realização da festa. A universidade declarou luto oficial de três dias no campus.

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(Com Estadão Conteúdo)

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