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Suspeitos de atirar em engenheiro na favela se entregam

Gil Augusto entrou por engano no Complexo da Maré e foi atingido na cabeça

Por Da Redação
10 jun 2013, 16h20

Os dois suspeitos de atirar no engenheiro Gil Barbosa no Complexo da Maré se entregaram no 22º Batalhão de Polícia Militar (BPM), na Maré, na tarde desta segunda-feira. Um dos jovens tem 16 anos e o outro se apresentou como Jone Barbosa, de 25 anos. Eles dizem que tentavam evitar a entrada da polícia na favela no momento do ataque.

Barbosa foi atingido na cabeça depois de entrar por engano na Vila do João no sábado passado. Ele estava de carro, indo buscar a mulher no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, Zona Norte, quando recebeu uma ligação dela avisando que já estava num táxi de volta para casa, na Barra da Tijuca. O engenheiro, então, decidiu pegar um retorno e errou o caminho.

Mais cedo, a Polícia Civil havia informado que dois dos cinco suspeitos já estavam identificados. Eles chegaram ao BPM acompanhados de um advogado e portando duas pistolas – uma 9 milímetros e outra .40 – que dizem terem sido usadas no dia do crime. A dupla foi encaminhada à 21ª DP (Bonsucesso), onde deve prestar depoimento.

O delegado José Pedro Costa, que investiga o caso, disse que já sabe que havia cinco pessoas no grupo que efetuou os disparos. “Já identificamos alguns dos envolvidos, que estão sendo procurados. Vamos agora tentar apontar quem de fato atirou no veículo”. O engenheiro de 53 anos continua internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte, e seu estado é considerado grave.

Sinalização – A Linha Amarela é uma das três principais vias expressas do Rio, e liga a Barra da Tijuca à Ilha do Fundão (sede da UFRJ), passando pela Avenida Brasil e pela Linha Vermelha. Para chegar ao Aeroporto Tom Jobim (Galeão), o motorista precisa pegar um pequeno trecho da Linha Vermelha, antes de chegar à Ilha do Governador. Atualmente, não há qualquer placa indicando a entrada para a favela Vila do João, dominada por traficantes, na pista sentido Ilha do Fundão da Linha Amarela.

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Questionado se seria possível colocar uma sinalização para alertar turistas e moradores sobre áreas de risco na cidade, Eduardo Paes negou que isso esteja nos planos da prefeitura. “O Rio está passando por muitas transformações e uma grande transformação é na segurança pública. Esse comando dos traficantes em determinadas áreas e esse desrespeito pela vida humana que têm que acabar e eles sabem que isso é só uma questão de tempo”, declarou, durante evento no Centro da cidade na manhã desta segunda.

Mas a Prefeitura do Rio informou que a Lamsa, concessionária que administra a via expressa, será multada porque “o projeto de sinalização original daquele trecho da Linha Amarela conta com uma placa na entrada da Vila do João e sua manutenção é de responsabilidade da Lamsa”. Segundo a nota, a Prefeitura solicitou que a reposição da placa seja feita imediatamente. Já a Lamsa afirma que “havia uma placa no local que, por ter sido danificada no início do mês, foi retirada”. O prazo para a recolocação, garante, é nesta terça.

(Com Estadão Conteúdo)

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