Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

STJ nega pedido de liberdade a ex-tesoureiro do PT

Preso pela PF na Operação Lava Jato, João Vaccari Neto tem mais um pedido de libertação negado pela segunda instância da Justiça

Por Da Redação
12 Maio 2015, 09h58

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de liberdade apresentado pela defesa de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro nacional do PT, preso na Operação Lava Jato. Vaccari está na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 15 de abril, quando teve sua prisão preventiva decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância. O pedido de Vaccari foi negado pelo desembargador convocado, Newton Trisotto, na última sexta-feira.

De acordo com Trisotto, a prisão preventiva de Vaccari é cabível “como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria, como decidiu o juízo de Curitiba”.

O ex-tesoureiro petista já teve outro pedido de liberdade negado, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

Cunhada de Vaccari recebe 3º apartamento da Bancoop

Petrobras recupera R$ 157 mi desviados do petrolão

Continua após a publicidade

O ex-tesoureiro do PT se tornou réu na Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Na denúncia contra Vaccari, o Ministério Público Federal (MPF) apontou que foram repassados 4,26 milhões de reais por empreiteiras ao PT entre outubro de 2008 e março de 2012. Os valores foram pagos a pedido do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, também preso na Lava Jato, e contou com o intermédio de Vaccari. Ele também responde por ter direcionado 2,4 milhões de reais em propinas para pagamento de uma gráfica ligada ao partido.

O advogado de Vaccari, Luiz Flávio Borges D’Urso, contudo, argumenta que a prisão de Vaccari “se apoiou em declarações falsas prestadas por Alberto Youssef, Pedro Barusco e Augusto Ribeiro Mendonça Neto” – os três delatores do petrolão. O advogado do tesoureiro disse ainda que, como as delações de Youssef e de Barusco foram prestadas no final do ano passado, “não haveria fatos novos capazes de justificar a decretação da prisão preventiva neste momento”.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.