STJ nega habeas corpus a Carlinhos Cachoeira
O contraventor foi preso em 29 de fevereiro durante a "Operação Monte Carlo", que investigou um esquema de exploração de máquinas caça-níqueis
O ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou habeas corpus a Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, chefe da máfia dos caça-níqueis em Goiás. Cachoeira foi preso em 29 de fevereiro em Goiânia, durante a “Operação Monte Carlo”, da Polícia Federal, que investigou um esquema de exploração de máquinas caça-níqueis. O contraventor está preso na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
A publicação da decisão no Diário da Justiça eletrônico (DJe) ocorrerá nesta sexta-feira, dia 13. O processo ainda receberá parecer do Ministério Público Federal.
As investigações da polícia demonstraram que Cachoeira teve contatos com vários políticos de Goiás, inclusive com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Carlinhos Cachoeira tornou-se nacionalmente conhecido em 2004, quando foi divulgado um vídeo no qual ele negociava propina com o então subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, Waldomiro Diniz, em troca de apoio para a aprovação de projetos de legalização de jogos.