Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

STF rejeita recurso e mantém Cunha como réu

Defesa do peemedebista queria reverter a decisão da corte que acolheu a denúncia da PGR contra ele por suposto envolvimento no escândalo da Petrobras

Por Da Redação 2 jun 2016, 15h31

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta quinta-feira, por unanimidade, um recurso movido pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tentava revogar a decisão da corte de torná-lo réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato.

O relator do caso, o ministro Teori Zavascki, que conduz a Lava Jato no STF, afirmou, em seu voto, que o recurso traduz “mero inconformismo” de Cunha com a decisão da corte de aceitar a denúncia contra ele por suposto envolvimento no petrolão. “No caso, não se constata a existência de nenhuma das deficiências apontadas nos declaratórios dos embargados. Ao contrário, o que existe é a invocação de fundamentos já esgotados na decisão recorrida”, disse o magistrado. Os demais ministros o acompanharam no voto.

A defesa do peemedebista impetrou um embargo de declaração, alegando que houve omissões e contradições na decisão do STF, como uma descrição “confusa” dos crimes de corrupção atribuídos ao peemedebista. No documento, Cunha pede à corte que rejeite a denúncia contra ele. Embargos de declaração são usados, em tese, para pedir esclarecimentos sobre obscuridades nas decisões. No entendimento de Zavascki, esse dispositivo não era adequado para pedir a revisão do que já decidiu o STF.

Leia também:

Relator pede cassação de Cunha no Conselho de Ética

Em agosto do ano passado, a Procuradoria-Geral da República denunciou Eduardo Cunha por ter recebido supostamente 5 milhões de dólares de propina em contratos de navios-sondas da Petrobras. Em março deste ano, o Supremo aceitou a denúncia por 10 votos a 0, transformando-o no primeiro réu da Lava Jato no STF.

Em maio, o Supremo afastou Eduardo Cunha do mandato e, por consequência, da presidência da Câmara. Entre os argumentos apresentados pelos ministros, estava o fato de ele ser réu na corte, o que o colocava em uma situação delicada por estar na linha sucessória da presidência da República.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.