SP: número de homicídios na capital dobra em outubro
De acordo com a SSP, São Paulo registrou, nos últimos anos, a maior diminuição de criminalidade de que se tem notícia no mundo. Desde o final da década de 90, o estado reduziu em 72% os crimes contra a vida
Por Carolina Freitas
21 nov 2012, 21h00
O número de homicídios na capital paulista dobrou, na comparação entre outubro de 2011 e outubro de 2012, de acordo com estatísticas divulgadas nesta quarta-feira pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado. O número passou de 78 casos no ano passado para 150 neste ano, um aumento de 108,3%. A quantidade de pessoas assassinadas passou de 82 em outubro de 2011 para 176 em outubro de 2012 – alta de 114,6%. Leia mais: O Brasil que mata mais resolve escarnecer do Brasil que mata menos São Paulo vive uma onda de criminalidade, que matou ao menos noventa policiais e centenas de civis desde o início do ano. Nesta quarta, Antonio Ferreira Pinto pediu exoneração do cargo de secretário de Segurança Pública. Ele será substituído pelo ex-procurador-geral de Justiça de São Paulo, Fernando Grella Vieira. Considerando os números do estado todo, os registros de homicídios também aumentaram. Passaram de 366 casos em outubro de 2011 para 505 em outubro de 2012 – acréscimo de 38%. O número de pessoas assassinadas subiu 48,3%, de 385 para 571. As tentativas de homicídio cresceram 56,9% na capital e 25% no estado. Os casos de estupro também aumentaram na comparação entre outubro de 2011 e de 2012. A alta foi de 72,3% na capital e de 47,1% no estado. De acordo com a SSP, o estado de São Paulo registrou, nos últimos anos, a maior diminuição de criminalidade de que se tem notícia no mundo. Desde o final da década de 90, o estado reduziu em 72% os crimes contra a vida. Mesmo com o aumento da criminalidade nos últimos meses, os números são muito mais baixos do que os de dez anos atrás, como mostrou reportagem de VEJA. Queda nos latrocínios – Os casos de roubos seguidos de morte (latrocínios) diminuíram 25% no estado. O número de vítimas desse crime caiu de 29 para 21, na comparação entre outubro de 2011 e outubro de 2012, uma redução de 27,6%. A Secretaria de Segurança Pública registrou recuo de 7,8% ainda nos roubos de cargas. Foram 626 em outubro do ano passado e 577 em outubro desse ano. Na capital, tanto os casos de latrocínio quanto o número de vítimas desse crime aumentaram 20%. Houve diminuição dos roubos e furtos de veículo e do roubo de cargas. Leia no Blog de Reinaldo Azevedo:
Dólar no mais alto patamar desde 2022 e entrevista com Fabio Bentes
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta quarta-feira, 17. Na véspera, o dólar comercial disparou e bateu a marca dos 5,27 reais — a maior desde dezembro de 2022. À época, as incertezas em relação ao tamanho do rombo estipulado pela PEC da Transição de governo fizeram os preços da moeda americana dispararem. Desta vez, uma tempestade de fatores pressiona o dólar. O abandono da meta de superávit primário para 2025 pelo governo, assim como os conflitos geopolíticos entre Israel e Irã e a inflação ainda elevada nos Estados Unidos, aumentaram a busca por dólares no mercado. O presidente do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, Jerome Powell, afirmou em evento em Washington que os dados recentes mostram que a luta contra a inflação deve demorar mais tempo e que a instituição vai manter as taxas de juros atuais enquanto for necessário.Todos esses fatores são ingredientes para a próxima reunião do Copom, em que o BC deve cortar os juros em 0,5 ponto percentual. Taxas de juros futuras, no entanto, mostram um aumento na chance de o Copom realizar um corte de apenas 0,25 ponto percentual. Diego Gimenes entrevista Fabio Bentes, economista sênior da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.