Sistema Cantareira sai do volume morto após um ano e meio
Manancial passou de 29% nesta terça-feira para 29,36% nesta quarta. Reservatório não estava no volume útil desde 10 de julho do ano passado
Após quase um ano e meio, o nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da Grande São Paulo, deixou nesta quarta-feira, o volume morto. Segundo relatório da Companhia de Abastecimento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o reservatório chegou aos 29,3% de capacidade de armazenamento, ante os 29% registrados nesta terça-feira, e atingiu o limite entre o volume morto e o volume útil – fato que não acontecia desde 10 de julho de 2014.
A alta ocorreu depois das constantes chuvas na região do manancial, que fazem com que o nível do reservatório não perca água há dois meses. Nas últimas 24 horas, foram 5,4 milímetros (mm) de chuva acumulada. Em dezembro, são 258,2 mm, já acima da média histórica para o mês, de 219,4 mm.
O Cantareira é responsável pelo abastecimento de 5,2 milhões de habitantes da capital, de outras cidades da Grande São Paulo, além de parte do interior paulista. Entre os outros mananciais de abastecimento, no Alto Tietê o volume armazenado passou de 23,3% para 23,5% e no Alto Cotia, de 84,4% para 85,5%. No sistema Rio Claro, o reservatório permaneceu com 71%.
No reservatório do Guarapiranga, que também atende a cidade de São Paulo, o volume caiu de 90,9% para 88,2%, segundo a Sabesp. O sistema Rio Grande também registrou uma redução no volume armazenado desta terça para esta quarta-feira. A queda no nível de água foi de 96,3% para 95,5%.
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(Com Estadão Conteúdo)