Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Shoppings vão fechar quando houver ‘rolezinhos’, diz associação de lojistas

Em reunião com o governo, representantes de shoppings manifestaram preocupação de que os atos se misturem aos protestos contra a Copa

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 jan 2014, 14h54

O presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun, afirmou nesta quarta-feira que os shoppings vão continuar fechando as portas quando houver convocações para os “rolezinhos”. Sahyoun reuniu-se nesta quarta-feira com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, para tratar do assunto. Na reunião, governo e lojistas demonstraram preocupação de que os encontros degenerem em protestos durante a Copa do Mundo.

“Nós estamos preocupados em ter uma Copa com muita paz, tranquila. A gente sabe que tem gente infiltrada para tentar criar problemas com a Copa do Mundo. Todo mundo pode fazer uma reivindicação sobre os problemas do Brasil. O que estamos preocupados é com pessoas com intenções de criar a quebradeira, a bagunça”, disse o presidente da Alshop. O governo deve se reunir novamente com lojistas em fevereiro.

“A questão do fechamento é muito clara: quando se tem convocação, é peciso tomar a atitude [de baixar as portas] para evitar qualquer tipo de constrangimento. Se continuar tendo convocação [de rolezinhos], os shoppings vão continuar fechando”, afirmou Sahyoun.

O representante dos lojistas disse que os shoppings estão de portas abertas para receber grupos de jovens em busca de confraternização e encontros. Mas sem baderna: “Esses adolescentes estarão com as portas abertas para uma confraternização pontual, mas não para entrar com um rádio, para fazer a festa do beijo ou um evento que possa trazer preocupação para pessoas que estão lá dentro”.

Continua após a publicidade

A medida, porém, é vista com ressalvas. O fechamento dos centros de compras pode servir de estímulo para que mais encontros como esses sejam agendados, segundo o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah. “Achamos que houve precipitação no fechamento dos shoppings e prejudicou os trabalhadores que deixaram de ganhar a comissão. Não podemos segregar ou impedir, temos de ter a capacidade de compreender essas manifestações”, afirmou. “Todo movimento onde há precipitação, não há dúvidas de que vão forçar para que aconteça de novo.”

A entidade estima que os ‘rolezinhos’ acarretem queda de 25% no fluxo de clientes em shoppings e, consequentemente, afetam o faturamento de lojistas.

Leia também:

Polícia convoca pais para conter ‘rolezinho’ em SP

Rolezinhos: “Eu não quero ir no seu shopping”

‘Rolezinho’ ganha tom político e vira passeata

Continua após a publicidade
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.