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Sequestrador usou Facebook para monitorar vítima de 9 anos

Policiais usaram a rede social para encontrar o cativeiro e prender o criminoso

Por Da Redação
6 jun 2014, 16h53

A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santa Catarina revelou nesta sexta-feira que libertou na terça-feira um menino, de 9 anos, que estava há 96 horas em cativeiro no município de Penha (SC). Em depoimento, o criminoso afirmou que o sequestro foi arquitetado por meio de informações obtidas nas páginas dos pais no Facebook. “Está tudo no Facebook. É só olhar, está tudo lá”, disse Peterson Willian da Silva Machado, 34 anos, preso na sede do Deic em Florianópolis.

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O garoto foi sequestrado na noite de 29 de maio enquanto andava de patinete na frente da quadra de esportes onde seu pai, Jean Carlos de Oliveira, 32 anos, jogava futebol, em Ilhota (SC). Pouco tempo depois, chegou o primeiro pedido de resgate para a família: 500.000 reais. A família é proprietária de uma confecção de biquínis e lingerie na cidade.

Os investigadores conseguiram chegar ao cativeiro através do mentor do crime, Peterson Willian da Silva Machado, 34 anos, que foi preso quando estava prestes a fugir da cidade de Brusque (SC).

Machado era companheiro de Rosicleide Rodrigues, 32 anos, que já tinha trabalhado no setor de confecções, conhecia os pais da vítima do sequestro e tinha passagens na polícia por extorsão e estelionato. Ela foi a primeira pessoa a ser identificada na investigação por meio das redes sociais como envolvida no crime, e através dela se chegou ao mentor. Rosicleide foi presa em Barra Velha (SC), quando estava de malas prontas e prestes a fugir, após o garoto ser libertado.

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No cativeiro, o casal que mantinha o garoto sob cárcere foi morto em confronto com a polícia. A mulher foi identificada depois como Fernanda Marin, 18 anos, natural de Peabiru (PR), onde tinha passagens por tráfico de drogas. O homem ainda não foi identificado.

A resolução de um sequestro reacendeu o debate sobre a exposição na internet. “Muito empenho e dedicação e uma análise de inteligência muito forte levaram ao rápido e feliz desfecho do sequestro”, afirmou o delegado responsável pela operação, Anselmo Cruz, em coletiva de imprensa. A operação envolveu 12 agentes da Polícia Civil das cidades de Ilhota e Gaspar.

(Com Estadão Conteúdo)

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