Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Senador pede sindicância contra assessor do PT que hostilizou Barbosa

Aloysio Nunes Ferreira apresentou denúncia à Câmara dos Deputados. Funcionário de deputada Érika Kokay perseguiu e ofendeu presidente do STF

Por Gabriel Castro, de Brasília
11 abr 2014, 20h34

O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), pediu nesta sexta-feira que a Câmara abra um processo disciplinar para investigar o assessor parlamentar que hostilizou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, em Brasília, na sexta-feira passada. Como mostrou o site de VEJA, Rodrigo Grassi Cademartori é assistente da deputada federal Érica Kokay (PT-DF) e recebe, líquidos, cerca de 4 800 reais por mês.

Na denúncia entregue à presidência da Câmara, o senador argumenta que, ao perseguir e hostilizar Barbosa – com gritos como “autoritário” e “projeto de ditador”, Cademartori pode ter cometido os crimes de injúria, calúnia, difamação, ameaça e coação no curso de processo, além de perturbação do sossego.

O tucano também lembra que, pela lei, o servidor público deve manter conduta compatível com a moralidade administrativa e tratar com urbanidade as pessoas. “No caso presente, trata-se de um assessor público, responsável pela figura de consultoria e assessoria a parlamentar a membro do partido atingido pelos escândalos que culminaram com a condenação e que levaram à incitação das palavras de ordem pelo ora denunciado”, argumenta o parlamentar do PSDB.

Aloysio afirma ainda que a liberdade de expressão não pode ser usada como justificativa para o ataque: “A liberdade de expressão não é combustível de condutas criminosas. Nem deve ser sustentáculo de comportamento incompatível com o decoro de um servidor do povo, mais ainda quando em confronto flagrante com o presidente de um poder público autônomo e independente”.

Continua após a publicidade

Como mostrou o site de VEJA, Rodrigo Grassi Cademartori – o Rodrigo Pilha – foi um dos comandantes da tropa que hostilizou a blogueira Yoani Sánchez quando ela visitou o Congresso Nacional, já iniciou uma confusão após provocar o ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e ajudou a organizar “protestos” contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Também fez questão de passar o dia na porta da Superintendência da Polícia Federal quando os mensaleiros se entregaram no ano passado.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.