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Senador Lobão diz ter sido nivelado a ‘delinquentes da Petrobras’

Ex-ministro das Minas e Energia, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) é alvo de dois inquéritos sobre a Operação Lava Jato no STF

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 mar 2015, 17h50

Ex-ministro de Minas e Energia, o senador Edison Lobão (PMDB-MA), investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) no escândalo do petrolão, negou nesta quinta-feira ter recebido propina do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa ou ter pedido, nas eleições de 2010, dinheiro para a campanha da correligionária Roseana Sarney (PMDB) ao governo do Maranhão.

Em depoimento, Costa relata que Lobão pediu, em 2008, um milhão de reais, sem explicar o destino final do dinheiro. Em outro caso, também segundo Costa, Lobão pediu dois milhões de reais para a campanha de Roseana. O senador peemedebista é alvo de dois inquéritos sobre a Operação Lava Jato no STF.

“Nomes de pessoas honradas são expostas no mesmo patamar de delinquentes que cometeram os atentados contra a Petrobras”, resumiu. “Tenho uma vida sem manchas e sem mácula. Esse é o meu patrimônio. Sem nenhuma prova, com base unicamente em controversos depoimentos colhidos em delação premiada, fui incluído entre possíveis beneficiários de ação criminosa praticada contra a empresa”, disse Lobão.

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“Há quase três meses, quando as investigações estavam protegidas por segredo de Justiça, meu nome já estava exposto e indefeso nos meios de comunicação em uma condenação antecipada por vazamento seletivo e criminoso”, completou o senador, que ainda explorou contradições entre as delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor Paulo Roberto Costa.

O ex-dirigente afirma, por exemplo, que Lobão pediu dinheiro para a campanha de Roseana Sarney. Youssef, no entanto, nega. As diferentes versões apresentadas pelos principais delatores do petrolão são utilizadas pelas defesas dos políticos citados para contestar o conteúdo dos depoimentos de colaboração com a Justiça.

“É preocupante o poder que se confere nas investigações contra a Petrobras ao instituto da delação premiada. A prova parece pouco relevante”, criticou o senador.​

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