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Senador diz que renuncia se elo com petrolão for comprovado

Presidente do PP, Ciro Nogueira disse que demitiu assessor que viajou com passagem custeada pelo doleiro Alberto Youssef

Por Da Redação
9 set 2014, 19h16

O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), enviou uma carta nesta terça-feira ao juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Operação Lava-Jato, na qual afirma que renunciará ao mandato se for comprovado algum vínculo entre ele e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Reportagem de VEJA desta semana revelou que Paulo Roberto aceitou acordo de delação premiada e listou políticos e partidos que se beneficiaram do esquema de desvios da Petrobras – Ciro Nogueira é um deles. “Comprometo-me a renunciar ao mandato de senador se houver alguma vinculação financeira, alguma vinculação que possa ter desvio de ética, de conduta, com essas pessoas”, afirmou o senador. O parlamentar disse ainda que abre mão de qualquer tipo de segredo de Justiça.

Nesta terça-feira, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo afirma que o doleiro Alberto Youssef, pivô da Lava-Jato, teria pago passagens aéreas para assessores de Ciro Nogueira e do senador paraibano Cícero Lucena (PSDB). Segundo Ciro, o assessor Mauro Conde Soares foi exonerado do cargo. “Não há nada de verdadeiro em alegações que me coloquem como partícipe de qualquer comportamento censurável no que concerne a Petrobras ou seus ex-diretores”, disse o senador, em nota.

Mauro Conde Soares, que assessora Nogueira desde o início do mandato do parlamentar, e Luiz Paulo Gonçalves de Oliveira, que trabalha com Lucena há oito anos, voaram de Brasília para São Paulo, em 4 de janeiro de 2012. O boleto foi faturado pela Arbor Contábil, empresa da contadora do doleiro, Meire Poza, que ajuda a PF nas investigações sobre o caso.

Ciro Nogueira negou conhecer Alberto Youssef, mas admitiu ter participado de encontros com Paulo Roberto Costa no período em que ele era diretor de Abastecimento da estatal. Em nota, o senador alega que se encontrou com Paulo Roberto em audiências públicas para tratar de investimentos da estatal em seu Estado, o Piauí. O senador informou ainda ter pedido acesso ao depoimento feito pelo ex-diretor da Petrobras

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