Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Sem acordo: greve da Polícia Militar da Bahia continua

PMs que deixaram Assembleia Legislativa decidem em assembleia levar paralisação adiante; oficiais podem parar também - decisão sai ainda esta noite

Por Cida Alves, de Salvador
9 fev 2012, 19h10

Mesmo com o líder grevista Marco Prisco preso após a desocupação da Assembleia Legislativa da Bahia, na manhã desta quinta-feira, as negociações entre a categoria e o governo do estado não avançam. Agora à noite, os policiais militares que deixaram a Assembleia decidiram, em assembleia no ginásio do Sindicato dos Bancários, continuar de braços cruzados. Oficiais da PM também fazem assembleia esta noite para decidir se aderem à greve. Mais cedo, uma reunião entre representantes do governo e das associações de soldados, oficiais e praças terminou sem consenso.

De acordo com o secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, o próprio líder do movimento havia declarado em negociação anterior que as questões salariais já haviam sido decididas, com a oferta do governo de aumentar as gratificações de forma escalonada a partir de novembro deste ano até 2015. “O ponto de desacordo são as prisões, mas repetimos que isso é uma questão da Justiça”, afirmou.

Sem poder solucionar esse impasse e sem uma proposta melhor para persuadir os PMs a voltarem ao trabalho, o governo tem apelado para as consequências da greve para a população, além de argumentar que ofereceram o máximo que podiam para melhorar os salários. Caso os grevistas insistam em manter o movimento, o secretário disse que poderão ser abertos processos administrativos.

Continua após a publicidade

Já os grevistas reclamam que, em 2009, o governo de Jaques Wagner assinou um acordo prometendo as Gratificações por Atividade Policial (chamadas GAP 4 e 5), além de outras melhorias para a categoria. “Depois de todos esses anos, nada disso foi cumprido”, afirmou um soldado que preferiu não se identificar por medo de represálias.

Volta ao trabalho – Segundo informações da Secretaria Estadual de Segurança Pública, em sete cidades a PM voltou a trabalhar nesta quinta, após a prisão de Marco Prisco. Após dez dias de ocupação, 245 policiais e familiares que ocupavam o prédio da Assembleia Legislativa esvaziaram o local no início da manhã.

Na ocasião, se entregaram à Polícia Federal Prisco e Antonio Paulo Angelini, dois dos doze líderes grevistas que tiveram a prisão decretada pela Justiça da Bahia a pedido do Ministério Público Estadual. Além deles, foram presos na semana passada, Alvin dos Santos Silva e o sargento Elias Alves Santana. Os outros oito continuam sendo procurados pela Justiça.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.