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São Bernardo: polícia investiga se obra causou acidente

Uma criança morreu na queda parcial do prédio, na noite desta segunda-feira; seis pessoas foram resgatadas. Enfermeira de 26 anos continua desaparecida

Por Bruno Huberman, de São Bernardo do Campo
7 fev 2012, 18h03

A polícia investiga a possibilidade de uma obra de impermeabilização em uma viga no último andar do Edifício Senador, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, ter provocado o desabamento parcial do prédio, na noite desta segunda-feira. A parte interna do edifício de quatorze andares desabou por volta das 19h40. Uma criança morreu e seis pessoas foram resgatadas. Até agora, já foram retiradas 300 toneladas de escombros e nove veículos soterrados.

“O problema foi a forma como a obra foi executada”, afirmou o delegado Victor Tucci, responsável pelas investigações. Segundo ele, a obra foi feita em uma área comum, no 13º andar do prédio. O delegado não soube informar quando nem a mando de quem a obra foi feita.

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A reforma foi descoberta por causa do depoimento de uma testemunha que disse ter escutado um conversa entre dois funcionários. O nome dessa testemunha está sendo mantido sob sigilo. Há sinais de infiltração no local.

O delegado vai convocar o síndico para prestar novo depoimento. Ele não havia mencionado nenhuma obra no edifício – apenas uma pintura. Tucci descartou as hipóteses de explosão e queda de uma caixa d´água como possíveis causas do desabamento, mas apenas um laudo, que deve ficar pronto em quinze dias, vai determinar as causas do acidente.

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Alvará – O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), esteve no local. Ele afirmou que o alvará do prédio estava em ordem e que o laudo do Corpo de Bombeiros tinha validade até outubro. “Não houve obras irregulares no prédio e o Corpo de Bombeiros confirmou que não há risco de novo desabamento”, disse. Segundo Marinho, a prefeitura vai contratar uma perícia para saber se o edifício está condenado.

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Tragédia no Rio – O acidente acontece menos de duas semanas depois do desabamento de três prédios no centro do Rio de Janeiro. Em 25 de janeiro, o Edifício Liberdade ruiu e levou abaixo duas construções vizinhas – um sobrado de quatro andares e o Edifício Colombo, de dez andares. Até agora, os bombeiros confirmaram 17 mortos na tragédia. As autoridades ainda investigam o que causou o desabamento. Especialistas ouvidos pelo site de VEJA apontam três possíveis fatores da tragédia: obras irregulares, falta de manutenção e um terreno frágil.

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