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Sangue pode ter sido removido de casa de PMs

Segundo perícia, principal suspeito, o adolescente Marcelo Pesseghini, pode ter mudado de roupa e limpado local das mortes

Por Da Redação
20 ago 2013, 11h10

Marcas de sangue nos locais onde morreram cinco membros da família de um casal de policiais militares, no dia 5, na Brasilândia, Zona Norte da capital, podem ter sido removidas antes da chegada da polícia, segundo informações da investigação. Pelo inquérito, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, é o principal suspeito de assassinar pais, avó, tia-avó e depois se matar.

Uma das muitas controvérsias sobre o caso é o fato de as imagens mostrarem pouca presença de sangue. A perícia apontou que o assassino pode ter feito uma limpeza, principalmente no espelho do quarto da tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, de 55 anos, a única que, segundo a apuração preliminar, teria recebido mais de um disparo.

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Segundo a polícia, assim que os peritos começaram a fazer os exames foi aplicado uma substância chamada luminol para localizar sangue invisível ao olho humano. Os investigadores procuraram também roupas ou panos que pudessem ser usados por Marcelo para se livrar do sangue.

Uma hipótese é que ele tenha mudado de roupa e jogado as peças no caminho da escola. Imagens de câmeras de segurança mostram o garoto estacionando e saindo do carro de sua mãe perto do colégio, em que assistiu aula pela manhã e de onde voltou para casa de carona com o pai de um amigo, por volta do meio-dia.

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Ao todo, na madrugada dos crimes, foram ouvidos cinco disparos. Testes feitos pela polícia, na madrugada desta segunda-feira, confirmaram os depoimentos dos vizinhos. O barulho poderia ser ouvido a cerca de cinquenta metros de distância, segundo testemunhas.

O teste foi feito com o mesmo tipo de arma usada no crime, uma pistola .40, no dia e no horário estimados da chacina. Os laudos periciais dos testes sonoros feitos nesta madrugada ainda serão revelados com outras análises em andamento no Instituto de Criminalística (IC).

Sequência da tragédia – A ordem das mortes, até agora, seria: o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, sua mulher, a cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, de 35, e a avó materna, Benedita Oliveira Bovo, de 65 anos. A tia-avó teria morrido por último e recebido dois tiros – um sinal que estaria acordada e teria tentado se defender.

(Com Estadão Conteúdo)

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