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Sabesp começa apenas uma das 7 obras para evitar rodízio

Única obra em andamento é a ligação do Rio Guaió com a Represa Taiaçupeba, segundo o presidente da companhia

Por Da Redação
2 abr 2015, 11h19

Das sete obras previstas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para “atravessar o deserto de 2015” e evitar o rodízio oficial no abastecimento de água da região metropolitana, apenas uma teve início, segundo o presidente da estatal, Jerson Kelman. “Hoje está sendo feita apenas uma (obra), que é a ligação do (Rio) Guaió com a (Represa) Taiaçupeba. Brevemente, começará outra, que são duas adutoras que levarão água do (Sistema) Rio Grande para Taiaçupeba (Sistema Alto Tietê)”, disse Kelman, em debate sobre a crise hídrica promovido pelo jornal Folha de S.Paulo.

Considerada a mais urgente, a obra de ligação do Rio Grande – braço da Represa Billings – com a Taiaçupeba começaria em fevereiro e seria concluída em maio, de acordo com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Agora, a previsão de entrega é julho, segundo a Sabesp. O objetivo é levar 4.000 litros por segundo para o Alto Tietê, cuja estação de tratamento está subaproveitada porque o manancial está com 22,7% da capacidade. Com isso, a Sabesp prevê levar mais água desse sistema para socorrer a área do Cantareira. O custo estimado é de 130 milhões de reais, e os contratos para execução das obras físicas e aquáticas, no valor de 46,6 milhões de reais, foram assinados sem licitação no último dia 27.

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Além desse projeto e da obra já iniciada que prevê levar 1.000 litros por segundo do Rio Guaió para a Taiaçupeba, o pacote de intervenções emergenciais inclui a ligação do Rio Itatinga ao Sistema Alto Tietê e dos Rios Capivari e Juquiá ao Guarapiranga. Além disso, a Sabesp pretende ampliar de 4 mil para 5 mil l/s a transferência de água da Billings para a represa da zona sul da capital e, com isso, ampliar a capacidade do Sistema Guarapiranga de 15.000 para 16.000 l/s. Neste caso, um contrato de 41,6 milhões de reais, sem licitação, já foi assinado.

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Condições – Para Kelman, a conclusão das obras emergenciais sem atrasos é umas das condições necessárias para não adotar o rodízio. As outras duas são a continuidade da economia de água pela população e que o Cantareira receba até 80% da água que entrou no manancial em 2014, pior ano da história. “Nós fizemos um elenco de possíveis obras, que serão defasadas no tempo, na medida que forem sendo necessárias”, afirmou Kelman, sobre o ritmo de execução das obras. Ele disse que a ideia das intervenções surgiu durante um sobrevoo que fez na região em seu terceiro dia à frente da Sabesp para detectar novas fontes de recursos de abastecimento.

À época, o Cantareira caminhava para esgotar o segundo volume morto. A recuperação parcial aconteceu com as chuvas de fevereiro e março, que ficaram acima da média. Nesta quinta-feira, no segundo dia da estação seca – que vai até setembro -, o Sistema Alto Cotia foi o único que não registrou aumento. Os cinco mananciais restantes aumentaram 0,1 ponto porcentual cada. O Cantareira subiu de 19,1% para 19,2%, o Alto Tietê chegou a 22,7% e o Guarapiranga marcou 85% de sua capacidade. Já os Sistema Rio Grande marcou 97,1%, ao passo que Rio Claro registrou 43,3%.

(Com Estadão Conteúdo)

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