Rolezeiro foi deixado sem vida na porta de hospital em SP

Lucas Lima, de 18 anos, sofreu parada cardíaca e traumatismo craniano. Polícia suspeita de espancamento

Por Mariana Zylberkan
8 abr 2014, 16h31

Lucas Lima morreu após ser espancado em baile funk (Reprodução/Facebook/VEJA)

Lucas Lima, de 18 anos, um dos organizadores de um “rolezinho” no shopping Metrô Itaquera, foi deixado sem vida na porta do hospital após ser espancado durante um baile funk em Ermelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo, na última sexta-feira. De acordo com a polícia, ele sofreu uma parada cardíaca e traumatismo craniano. “O trauma foi por achatamento e não por perfuração, o que nos leva a crer que ele morreu após levar uma pancada forte na cabeça”, diz o delegado da 64ª DP, José Manuel Lopes, responsável pelo caso.

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A polícia aguarda as imagens captadas pelo circuito de segurança do hospital Alípio Corrêa Netto para identificar as pessoas que o levaram até lá, o que pode demorar até três dias.

Segundo o delegado, Lucas saiu de casa na última sexta-feira e disse para o pai, um motorista de 63 anos, que iria a uma festa e dormiria na casa do irmão Luis, na cidade de Poá, na Grande São Paulo. A polícia suspeita que Lucas tenha sido morto por algum desafeto incomodado com sua popularidade. Em janeiro, ele chegou a mobilizar 3.000 para um rolezinho no Shopping Itaquera. Sua página no Facebook reúne mais de 55.000 pessoas.

Já prestaram depoimento à polícia o pai, o irmão e um cabeleireiro que trabalha no bairro onde a família mora. Um dos clientes do cabeleireiro teria reconhecido Lucas no baile e testemunhado a agressão.