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Rio vai controlar presença de médicos na rede pública

Há uma semana, menina de 10 anos baleada na cabeça esperou 8 horas para ser operada porque médico faltou plantão

Por Da Redação
31 dez 2012, 17h01

Depois da morte cerebral da menina Adrielly dos Santos, de 10 anos, confirmada na noite de domingo, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), assina nesta terça-feira decreto que prevê ponto biométrico para controle de frequência dos médicos na rede municipal. A garota, atingida na noite de Natal por uma bala perdida na cabeça, foi operada somente oito horas depois no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. O neurocirurgião que deveria estar de plantão no dia 25 faltou ao trabalho.

Apesar da morte cerebral, até o fim da tarde desta segunda-feira Adrielly continuava internada no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, respirando com a ajuda de aparelhos. “Enquanto o coração dela bater, vamos ficar aqui ao lado dela na visita”, disse o pai da menina, Marco Antônio Bentim Vieira. Segundo a família, ela foi atingida pelo tiro pouco depois da meia-noite do dia 25, quando brincava na porta de casa com a boneca que havia ganhado de presente.

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O neurocirurgião que faltou ao plantão de Natal, Adão Crespo, foi afastado temporariamente pela Secretaria de Saúde. Na sexta-feira, em depoimento na 23ª DP (Méier), ele afirmou que não ia aos plantões havia mais de um mês por discordar das condições de trabalho no hospital.

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Crespo alegou que uma resolução do Conselho Regional de Medicina determina que ao menos dois médicos neurocirurgiões estejam presentes nos plantões. Já a Secretaria Municipal de Saúde informou que segue determinação do Ministério da Saúde, que não faz a mesma exigência. O neurocirurgião está sendo investigado por omissão de socorro, agora agravada pela morte cerebral da menina.

O prefeito Eduardo Paes, que toma posse nesta terça-feira para o segundo mandato, disse que quer a implantação do ponto biométrico nos hospitais e unidades de saúde até o meio de 2013.

(Com Estadão Conteúdo)

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