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Revoada tucana para ajudar candidato do PSDB no Rio

Partido recorrerá a caciques na campanha do deputado Otávio Leite pela prefeitura na cidade. Objetivo é nacionalizar o debate, mirando em 2014

Por Da Redação 6 mar 2012, 12h10

“Vamos às principais capitais. A eleição de prefeito é importante para a do Congresso em 2014”, diz Sérgio Guerra

O tucanato desembarcará no Rio de Janeiro para ajudar o candidato do partido à prefeitura da cidade, o deputado federal Otávio Leite. Após 12 anos sem lançar um nome na capital, o PSDB se mobilizará para fortalecer a sigla no município. Leite acredita que Geraldo Alckmin, Aécio Neves, Fernando Henrique e José Serra ajudarão a sua candidatura em visitas ao Rio a partir do segundo semestre. A diretriz a ser seguida pelo deputado é a de nacionalizar o debate, mirando nas eleições de 2014.

“Com Serra na disputa em São Paulo, há uma nacionalização do debate. Estejam certos que esse aspecto será considerado. O PT está de um lado, nós de outro”, diz Leite. Os ataques serão dirigidos diretamente ao PT, que lançará o vice Adilson Pires na chapa encabeçada pelo atual prefeito, Eduardo Paes (PMDB). Os temas ainda não foram definidos pela executiva nacional, mas sabe-se que a orientação para as principais capitais onde houver candidato tucano é colocar o dedo na ferida do Partido dos Trabalhadores. “Eduardo está intimamente ligado ao PT”, argumenta o deputado, dando uma dica do tom que sua campanha seguirá.

Para o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, a passagem dos caciques da legenda pelo Rio será significativa para a campanha carioca. E terá a cor da novidade, pois não há tradição de candidatos tucanos na cidade. “Vamos às principais capitais (ajudar nas campanhas). A eleição de prefeito é importante para a do Congresso (em 2014)”, diz Guerra. Especificamente sobre o Rio, Guerra afirma que “ainda há muita água para rolar debaixo da ponte”, em referência à reeleição de Paes.

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Segundo Otávio Leite, o partido deve alinhar os discursos nas duas cidades, mostrar afinação e, sobretudo, cooperação entre Rio e São Paulo. “Mostraremos características semelhantes também no âmbito administrativo. São cidades que se complementam e podem realizar parcerias, como no campo do turismo. Não vamos estimular disputa entre os dois municípios, eles são complementares”, argumenta Leite.

A estratégia de explorar figuras de peso nacional nas eleições municipais é seguida por outras coligações. A eleição deste ano no Rio terá forte presença dos caciques dos partidos envolvidos. A chapa formada pelo deputado federal Rodrigo Maia, do DEM, e Clarissa Garotinho, do PR, contará com a presença dos pais, o ex-prefeito Cesar e o ex-governador Anthony.

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