Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Canibal confessa crime durante júri em Pernambuco

Ao lado da mulher e da amante, Jorge Negromonte é acusado da morte de adolescente de 17 anos. Trio teria grelhado a carne da vítima e comido seus restos mortais

Por Da Redação
13 nov 2014, 15h12

Jorge Negromonte, um dos três acusados de matar, esquartejar, comer e comercializar salgadinhos recheados com os restos mortais de suas vítimas, confessou nesta quinta-feira todos os crimes contidos na denúncia apresentada pelo Ministério Público, segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco. Ao lado da mulher, Isabel Cristina Pires, e da amante Bruna Cristina da Silva, ele é julgado pelo assassinato da moradora de rua Jéssica Camila da Silva, de 17 anos.

O crime ocorreu em Olinda, em maio de 2008. Os acusados, que estão presos desde 2012, respondem pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado, vilipêndio e ocultação de cadáver. Os três já confessaram os crimes em depoimentos à Polícia Civil, mas ainda não haviam se manifestado nas audiências preliminares ao julgamento. O júri começou por volta das 10 horas, com os depoimentos do perito médico Lamartine Hollanda e do delegado da Polícia Civil Paulo José Belenguer.

O primeiro réu a depor é Negromonte, que afirmou, de olhos fechados, estar arrependido de ter matado Jéssica, segundo o jornal Diário de Pernambuco. “Foi um momento de extrema fraqueza e me sinto na posição das pessoas que perderam seus entes queridos. Minha verdadeira prisão é minha consciência”, disse.

Leia também:

Trio de canibais é indiciado por terceira morte em PE

Continua após a publicidade

Restos mortais de vítimas de canibalismo são enterrados

No caso do processo que corre em Olinda, o grupo atraiu a moradora de rua, que na época tinha uma filha de 1 ano, oferecendo-lhe abrigo. Como não tinha condições biológicas de ter filhos, o casal Negromonte e Isabel planejava roubar a menina, segundo denúncia do Ministério Público. De acordo com a polícia, Jessica foi imobilizada no banheiro da casa, e em seguida levou um corte de faca na jugular. Todo o seu sangue foi retirado com a ajuda de um garrote. Depois, seu corpo foi esquartejado e a pele retirada. A carne foi fatiada e guardada na geladeira. No dia seguinte, foi ingerida grelhada, temperada com sal e cominho. A criança também comeu da carne da mãe. O resto foi enterrado em forma de cruz no quintal.

Com Jéssica morta, Bruna assumiu a identidade dela e passou a cuidar da menina. O assassinato da jovem só foi descoberto depois de a polícia prender o trio pela morte das duas mulheres em Guaranhuns, e encontrarem com eles a criança, que tinha, então, cinco anos. Na ocasião, ela foi entregue ao Conselho Tutelar. Os acusados também relataram à polícia que vendiam empanadas e coxinhas feitas com os restos morais das vítimas pelas ruas de Guaranhuns.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.