O presidente do Senado, Renan Calheiros, celebrou nesta quarta-feira a aprovação da PEC da Bengala, que aumenta de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória para ministros de tribunais superiores, como o STF. O texto passou pela Câmara na noite da terça-feira a segue para promulgação pelo Congresso. A notícia é boa, diz o peemedebista, porque evita a “politização” do tribunal. Pela regra atual, já em 2016 Gilmar Mendes seria o único ministro da corte não indicado por um presidente petista. “É evidente que a presidente da República e o vice-presidente perderam poder, porque só no Supremo Tribunal Federal eles deixam de indicar cinco ministros. Mas isso é bom para o Brasil, é bom para o Judiciário. Significa que, no momento da crise, da dificuldade, o poder político não escolheu o caminho da politização do Supremo Tribunal Federal”, disse Renan. Além das já habituais críticas a Dilma, a menção a Michel Temer chama a atenção. Nos últimos dias, os dois têm se desentendido publicamente. (Gabriel Castro, de Brasília)
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