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Renan diz que desembarque do PMDB foi ‘precipitado’ e que partido não vai ser oposição

Para o presidente do Senado, a saída da legenda da base de apoio do governo Dilma foi um movimento 'pouco calculado'

Por Da Redação 31 mar 2016, 14h39

Em meio às discussões do governo para cabalar votos contrários ao impeachment por meio da distribuição de cargos a aliados, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quinta-feira que a decisão do PMDB de deixar a base de apoio de Dilma Rousseff foi “precipitada”, um “movimento pouco calculado”. Para ele, a despeito da posição de independência sacramentada pelo partido, os peemedebistas não devem liderar um bloco oposicionista no Congresso mesmo se o processo de impedimento de Dilma naufragar e o governo seguir em frente.

“Não acredito que o PMDB, seja qual for o cenário, vá liderar uma corrente de oposição no Parlamento. A maioria parlamentar está muito difícil e será muito mais difícil se dela se ausentar e se afastar o PMDB”, disse.

A avaliação do parlamentar, um dos peemedebistas considerados cruciais na tentativa de enterrar o impeachment no Senado, é que o desembarque do PMDB deflagrou uma guerrilha em busca de nacos do governo, precipitando reações ainda pouco controláveis tanto por governistas quanto por partidos de oposição.

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Exemplos disso seriam a reticência de ministros do PMDB em permanecer no governo Dilma e a necessidade de o Planalto promover um feirão de cargos com o espólio peemedebista em busca de votos para barrar o processo de impedimento. “Evidente que isso precipitou reações em todas as órbitas, no PMDB, no governo, nos partidos da sustentação, nos partidos da oposição, o que significa em outras palavras, em bom português, que não foi um bom movimento, um movimento inteligente”, disse Calheiros, que nos bastidores tem costurado reuniões com governistas do PMDB. Os ministros Helder Barbalho, dos Portos, e Kátia Abreu, da Agricultura, devem permanecer alinhados à presidente Dilma independentemente da orientação do PMDB para eles deixarem os cargos.

“[O desembarque] Talvez não tenha sito um movimento consistente, independentemente do que vai haver com relação aos ministros. Foi um movimento pouco calculado”, afirmou Renan Calheiros.

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