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Renan critica Janot e indica que pode rever eleição do PGR

Presidente do Senado também reclamou não ter sido ouvido previamente pelo Ministério Público quando foi citado nas investigação da Lava Lato

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 mar 2015, 17h28

Depois de ter sido avisado de que será investigado por participação no esquema do petrolão, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), partiu para o ataque contra o Ministério Público Federal e indicou que a Casa pode discutir uma nova regra para a eleição do procurador-geral da República. Ele disse que o atual procurador-geral, Rodrigo Janot, está em campanha para ser reconduzido ao cargo e defendeu que, a exemplo de outras autoridades, ele se afaste para pedir votos para um novo mandato. Essa é a primeira reação explícita do senador contra o Janot desde o envio de 28 pedidos de abertura de inquérito contra autoridades suspeitas de participação no escândalo do petrolão.

“Nós estamos com o procurador-geral da República em processo de reeleição para a sua recondução ao Ministério Público. Quem sabe se nós, mais adiante, não vamos ter também, a exemplo do que estamos fazendo com as reeleições do Executivo, que regrar esse sistema que o Ministério Público tornou eletivo”, disse Renan.

Leia mais: Lava Jato chega a momento crucial, diz Janot

O presidente do Senado também criticou o fato de Janot ter pedido abertura de inquérito contra autoridades suspeitas de participar do esquema do petrolão sem ouvir, previamente, cada um dos futuros investigados. “Eu só lamento que o Ministério Público não tenha ouvido as pessoas, como é praxe, para que elas possam se defender. Quando há excesso, quando há pessoas citadas injustamente, a democracia depois corrige tudo isso”, afirmou. Renan ainda insinuou que Roberto Gurgel, antecessor de Rodrigo Janot, teria cometido irregularidades em sua recondução ao pagar auxílio-moradia ao MPF e defendeu que essas suspeitas sejam apuradas.

“O último procurador-geral da República, no processo de eleição, de uma só vez, às vésperas das eleições, pagou 275 milhões de reais ao Ministério Público de vários anos de ajuda-moradia. É evidente que isso o ajudou no próprio processo de recondução. Isso é um absurdo. Essas coisas precisam ser investigadas”, declarou.

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