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Relatório da Comissão da Verdade será entregue em sala fechada

Dilma Rousseff marcou para receber os seis integrantes da comissão às 9 horas desta quarta-feira

Por Da Redação
9 dez 2014, 09h22

Por decisão do Palácio do Planalto, a entrega do relatório final da Comissão Nacional da Verdade à presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira em Brasília será realizada de forma bem mais discreta do que o ato de instalação da comissão, em maio de 2012. Segundo informações repassadas aos seis integrantes da comissão, Dilma vai recebê-los às 9 horas em uma audiência fechada, devendo sair logo em seguida para outros compromissos já agendados para o dia.

Em 2012, a Presidência da República instalou a comissão durante uma audiência pública, com a presença de todos os ministros do governo e dos três comandantes militares.

Também foram convidados e participaram daquela cerimônia os presidentes do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, assim como ex-presidentes da República. Lá estavam, lado a lado, Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor de Mello e José Sarney.

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A decisão do Palácio do Planalto de ser discreto na entrega do relatório surpreendeu integrantes da comissão. Desde o primeiro semestre, quando ficou acertado que ela ocorreria em 10 de dezembro, Dia Mundial dos Direitos Humanos, acreditava-se que teria destaque igual ou até maior que o da instalação da comissão. Seria uma forma de acompanhar a recomendação da Organização das Nações Unidas para que sejam realizados grandes eventos públicos na data para lembrar a importância do respeito aos direitos humanos. A comissão foi criada em 2011, por meio da Lei 12.528, aprovada no Congresso por meio de um acordo de lideranças. A instalação ocorreu no ano seguinte.

Na audiência desta quarta, a presidente receberá os seis integrantes do grupo: José Carlos Dias, José Paulo Cavalcanti Filho, Maria Rita Kehl, Paulo Sérgio Pinheiro, Pedro Dallari e Rosa Cardoso. Após dois anos e sete meses de trabalho, eles vão entregar o resultado das apurações sobre graves violações de direitos humanos praticadas entre 1946 e 1988, com foco maior no período da ditadura militar, a partir de 1964.

Para dar maior divulgação à apresentação do relatório, a comissão e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vão realizar em Brasília, no mesmo dia no período da tarde, um encontro com vítimas da repressão e representantes de comissão da verdade estaduais. A comissão também deve ir à Câmara, ao Senado e ao STF.

(Com Estadão Conteúdo)

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