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Recuperação do Rio Doce levará ‘uma década’, diz ministra

'Ainda estamos na fase emergencial', disse Izabella Teixeira, da pasta do Meio Ambiente; governo Dilma prometeu fundo de socorro para as áreas afetadas

Por Da Redação
17 nov 2015, 22h35

A recuperação do Rio Doce, atingido por uma onda de lama depois do rompimento da barragem da Samarco em Mariana, vai levar ‘pelo menos uma década’, afirmou nesta terça-feira a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

“É um processo de médio e longo prazo e ainda estamos na fase emergencial”, disse a ministra, ao final da reunião do comitê formado pelo governo para avaliar as respostas ao desastre ambiental em Mariana. “Quando falo de um projeto de recuperação de longo prazo falo em pelo menos uma década.”

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A reunião também contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, dos governadores de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), e dos ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e de Minas e Energia, Eduardo Braga.

Depois do encontro, Dilma prometeu a criação de um fundo de socorro para as áreas afetadas pelos rejeitos da mineradora Samarco, entre Minas Gerais e o Espírito Santo. A presidente também disse, sem dar detalhes, que estuda mudar a legislação em função do desastre ambiental.

“Recuperar o rio é a única forma de dar uma resposta positiva à população atingida”, disse Dilma, acrescentando que “uma parte muito expressiva” dos custos da recuperação do Rio Doce terá de ser assumida pela Samarco.

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A presidente afirmou também que o governo ainda está definindo os detalhes desse plano. “Amanhã faremos reunião entre a Advocacia-Geral da União, os procuradores dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. Eles vão avaliar a arquitetura jurídica de todos os problemas, os emergenciais e o do plano de recuperação do Rio Doce.”

Sobre a situação atual em Mariana e no Rio Doce, a presidente ressaltou que o governo monitora diariamente a qualidade da água para abastecimento das cidades atingidas pelo desastre ambiental e o risco de novos rompimentos nas barragens da Samarco.

(Com agências Reuters e Estadão Conteúdo)

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