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PT quer resolver impasse em PE para fechar aliança em SP

Após confusão em prévia para escolha do candidato à prefeitura da capital de Pernambuco, Executiva Nacional petista marca reunião extraordinária

Por Thais Arbex
21 Maio 2012, 16h01

A Executiva Nacional do PT fará uma reunião extraordinária na próxima quinta-feira, em São Paulo, para resolver o impasse criado depois das prévias realizadas pelo partido neste domingo para a escolha do candidato à prefeitura de Recife. O prefeito João da Costa ganhou com 51,9% dos votos, mas o resultado ficou sub judice. A eleição – que não teve consenso quanto ao número de filiados aptos a votar – foi disputada entre Costa e o secretário estadual de governo, Maurício Rands.

As prévias foram marcadas por um clima acirrado e por uma batalha jurídica sobre quem tinha direito a voto: enquanto a Executiva Nacional reconheceu uma lista com 20 mil filiados, o grupo que apoia João da Costa defendeu uma relação de nomes ampliada, com 33 mil pessoas. A controvérsia se deve aos prazos para a regularização das contribuições partidárias.

O secretário-geral do PT, Elói Pietá, acompanhou todo o processo de votação e apuração. Pietá é da Construindo um Novo Brasil, corrente majoritária no partido e que dá suporte à candidatura de Rands – apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo governador pernambucano e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos.

Alianças – A decisão em Recife respingará na eleição em São Paulo, onde o PT trabalha para conquistar o apoio do PSB em torno da candidatura do ex-ministro Fernando Haddad. Eduardo Campos disse aos petistas que prefere esperar a definição do partido na capital pernambucana e também em Fortaleza para selar o acordo PT-PSB nas três cidades.

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Na semana passada, o PT baixou uma resolução para impulsionar a candidatura de Haddad. A medida tem como principal objetivo desfazer os nós que seguram as negociações com PSB, com o PCdoB e com o PR. A lógica é simples: se o PT quer o apoio em São Paulo, terá de ceder em outras cidades. Além das definições em Recife e Fortaleza, os socialistas exigem a cabeça de chapa nas capitais Macapá e Boa Vista e a retirada das candidaturas petistas em Mossoró (RN) e Duque de Caxias (RJ).

No fim de março, Lula recebeu Campos em seu apartamento em São Bernardo, na Grande São Paulo, para tratar do apoio dos socialistas à candidatura de Haddad. Campos saiu do encontro – que durou cerca de três horas – sem dizer nem sim nem não ao apelo do ex-presidente. O governador avisou que a decisão só sairia em junho. Uma nova reunião deve acontecer nos próximos dias.

A aposta da direção nacional do PT é que dificilmente o governador pernambucano dirá não a um apelo de Lula. Campos foi ministro no primeiro mandato do ex-presidente e considera o petista seu fiel aliado e padrinho político.

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