O mandado de segurança contra o impeachment impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo deputado Wadih Damous (PT-RJ), líder da tropa jurídica da presidente Dilma Rousseff no Congresso, caiu nas mãos do ministro Gilmar Mendes, de quem o petista é desafeto declarado. Horas depois de o recurso ser distribuído ao gabinete de Mendes, por sorteio, Damous desistiu da ação sumariamente. Ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio, Wadih Damous faz campanha aberta contra Mendes e o acusa de ser “militante do PSDB” . Por causa das críticas do ministro a escândalos de corrupção envolvendo o PT, o deputado já chegou a dizer que Mendes deveria ficar “de boca fechada” ou aguentar as consequências – “Se ele não sabe brincar não deve descer para o play”. Mendes tem vínculos mais amigáveis com outro deputado-advogado da base governista e também autor de recursos ao STF: Rubens Pereira Jr (PCdoB-MA) foi aluno e orientando de mestrado de Gilmar Mendes. (Felipe Frazão e Laryssa Borges, de Brasília)
Leia também: