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PSOL tenta CPI para investigar homem forte de Paes

Vereador diz já ter nove assinaturas das 17 necessárias para abrir comissão parlamentar de inquérito sobre esquema montado por Rodrigo Bethlem

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
28 jul 2014, 21h38

A bancada do PSOL na Câmara Municipal do Rio de Janeiro quer abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o esquema de corrupção montado pelo deputado federal Rodrigo Bethlem na Prefeitura do Rio de Janeiro. Conforme revelou VEJA, o homem forte do prefeito Eduardo Paes (PMDB) afirmou em conversas telefônicas que recebeu entre 65.000 e 70.000 reais por mês como propina pela contratação irregular da ONG Tesloo. O vereador Eliomar Coelho (PSOL) diz ter o apoio de outros oito parlamentares. Formalmente, são necessárias 17 assinaturas para a abertura de uma CPI.

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Coelho vai se reunir na tarde desta terça-feira com os vereadores Jefferson Moura (PSOL), Renato Cinco (PSOL), Paulo Pinheiro (PSOL), Teresa Bergher (PSDB), Reimont (PT), Márcio Garcia (PR), Verônica Costa (PR) e Brizola Neto (PDT). O objetivo é discutir uma estratégia para coletar assinaturas até terça-feira da semana que vem, quando termina o recesso da Câmara. “Nunca tinha assistido a um escândalo dessa magnitude. Vão ter obstáculos do governo, mas vamos enfrentar e tentar superá-los”, afirmou Coelho.

Como em qualquer tentativa de CPI, Paes vai mobilizar a ampla base do governo contra a proposta. Mas nesta ocasião o presidente da Câmara, Jorge Felippe (PMDB), é também considerado um obstáculo. Ele é pai de Vanessa Felippe, que denunciou o ex-marido Rodrigo Bethlem, e ainda mantém um carinho especial pelo ex-genro.

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O objetivo dos vereadores é devassar as contratações da ONG Tesloo pela Secretaria Municipal de Assistência Social. A Prefeitura do Rio já abriu uma auditoria especial para investigar todos os contratos firmados por Bethlem nas secretarias que comandou, de 2009 a 2014: Ordem Pública, Assistência Social e Governo. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro também investiga contratações irregulares da Tesloo e a promotora responsável pelo caso diz já possuir provas para uma ação de improbidade administrativa contra o ex-secretário.

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