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PSDB vai se reorganizar para eleições de 2012

Tucanos querem mobilizar militantes e construir um discurso mais claro de oposição para reagir nas próximas eleições municipais

Por Gabriel Castro
18 nov 2010, 13h48

A cúpula do PSDB se reuniu nesta quinta-feira em Brasília para acertar os ponteiros e dar o pontapé inicial num projeto de crescimento. A primeira meta é um bom resultado nas eleições municipais de 2012. O partido criou um grupo de trabalho para definir uma agenda em comum a ser defendida. O resultado vai ser apresentado em março, antes das convenções municipais da legenda.

O tom da nova postura do partido foi dado pelo deputado federal Valter Feldman: “Há uma patologia no Brasil: a eleição se sobrepõe à politica. O que falta é o grande debate das ideias”. A tese do parlamentar é a de que o partido precisa construir uma posição mais coerente; os tucanos presentes ao encontro concordaram.

Feldman comparou a situação do PSDB com a do partido Republicano dos Estados Unidos – que, dois anos depois da eleição do democrata Barack Obama, conseguiu uma vitória expressiva nas eleições legislativas porque conseguiu apresentar-se claramente como uma alternativa ao governo.

Derrotado nas eleições presidenciais e com perdas nas bancadas na Câmara e no Senado para o próximo ano, o PSDB tem em seus oito governadores eleitos o maior trunfo. Na tentativa de construir um discurso em comum, eles devem participar de um encontro em Maceió nos próximos dias, sob o comando de Teotônio Vilella, governador reeleito de Alagoas.

Um dos temas em debate no encontro será a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF): “Que a saúde de Alagoas ganharia com isso, tenho certeza. Mas iminha posição vai ficar em sintonia com o partido”, afirma Teotônio.

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Oposição incisiva – O PSDB reconhece que teve boa parte do discurso apropriado pelo PT. E admite que a defesa das próprias conquistas foi tímida durante o debate eleitoral. Mas os tucanos alegam que não pretendem expurgar os erros do passado. E prometem fazer uma oposição mais incisiva no governo Dilma: “Quanto menos cadeiras tem a oposição, mais incisiva ela tem que ser”, diz o presidente da legenda, Sérgio Guerra.

Para isso, a bancada do partido no Congresso vai se reunir na primeira semana de dezembro com os parlamentares tucanos recém-eleitos. O objetivo é afinar o discurso e ir a campo com unidade interna para deixar mais clara a marca da administração do PSDB.

A princípio, o plano de trabalho do partido deve mexer mais na organização da legenda do que no conteúdo programático.Parte do novo projeto tucano inclui a mobilização de bases: o partido pretende abrir escritórios em todos os municípios do país, arregimentar novos filiados (especialmente os mais jovens) e promover curso de formação de militantes.

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