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PSDB adere ao governo Campos em Pernambuco

Deputado tucano Sérgio Guerra indica nomes do partido para comandar Secretaria de Trabalho e o Detran na gestão do PSB

Por Da Redação
2 jan 2014, 18h47

Três dias depois de aderir ao governo de Pernambuco, o PSDB foi oficializado pelo governador Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência da República pelo PSB, como novo integrante do Executivo estadual. Os tucanos assumiram a Secretaria Estadual de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo e o Detran. Os cargos eram antes ocupados pelo PTB, mas a legenda desembarcou da gestão Campos para disputar o comando do Estado nas eleições de outubro.

O anúncio foi feito por Campos nesta quinta-feira durante a entrevista coletiva em que apresentou os novos integrantes de sua gestão, em função do afastamento de quatro secretários que reassumiram mandatos no Legislativo para buscar a reeleição. O advogado e ex-superintendente do Sebrae-PE, Murilo Guerra, foi o nome do PSDB indicado para a pasta do Trabalho; Caio Mello comandará o Detran/PE.

Ambos os nomes foram escolhidos pelo presidente estadual do PSDB e principal liderança local da legenda, o deputado federal Sérgio Guerra. Com a chegada ao governo, os tucanos terão cerca de 120 cargos comissionados à disposição na estrutura estadual, entre primeiro e segundo escalão.

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Os obstáculos na caminhada de Aécio

Estados – A aliança local entre PSDB e PSB tem um objetivo central: atrapalhar a disputa da presidente Dilma Rousseff pela reeleição, dando fôlego às campanhas presidenciais de Eduardo Campos e do senador Aécio Neves (PSDB-MG). PSB e PSDB devem lançar candidato próprio à Presidência, mas têm articulado alianças estaduais para a disputa de outubro. Em dezembro do ano passado, Campos e Aécio se encontraram em um jantar no Rio de Janeiro para discutir aproximações. Além de Pernambuco, os presidenciáveis avaliam a possibilidade de dividir palanques em São Paulo, Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul.

A aproximação de Campos com os tucanos, no entanto, enfrenta resistência da ex-ministra e ex-senadora Marina Silva, que entrou no PSB em outubro após o registro do seu novo partido, a Rede Sustentabilidade, ser negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Marina e seus aliados defendem que a coligação informal PSB-Rede não deve fazer alianças nem com o PSDB nem com o PT. O ponto mais crítico dessa discussão é em relação à disputa em São Paulo. Enquanto a Rede defende lançar candidatura própria, o PSB trabalha para apoiar a reeleição do governador tucano Geraldo Alckmin.

(Com Estadão Conteúdo)

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