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PSB estará em jogo em 2014, diz Eduardo Campos

Governador de Pernambuco escancara pretensões políticas para a próxima eleição presidencial

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 out 2012, 23h16

“Em 2014, o PSB estará em jogo. Esse processo começou agora”

Escancarando suas pretensões políticas e jogando luz sobre o crescente papel do PSB nas eleições presidenciais de 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse neste domingo que os socialistas “estarão no jogo” pela corrida ao Palácio do Planalto. Após sacramentar com folga a vitória do novato Geraldo Julio, com 51,15% dos votos, Campos comemorou ao lado do aliado, no marco zero do Recife – tradicional reduto de celebrações de militantes de esquerda. Sob gritos de “é presidente”, Eduardo Campos colocou na mesa os objetivos políticos estrategicamente desenhados. “Em 2014, o PSB estará em jogo. Esse processo começou agora”, disse.

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Imediatamente após a confirmação da vitória de Julio em primeiro turno, o governador de Pernambuco já demonstrava, simbolicamente, o papel que teve na campanha do socialista. Sentou à mesa em posição central antes de garantir ao preposto o direito às primeiras palavras de agradecimento. Ao lado do antigo desafeto Jarbas Vasconcelos, ouviu do recém-eleito prefeito a cautela de não traçar de imediato potenciais cenários de recomposição do PT com o governo. “Queremos estabelecer a paz política. Não estamos para dividir, estamos aqui para juntar o Recife”, limitou-se a comentar Geraldo Julio.

PT – Escanteado pelo PT, que permaneceu rachado nas eleições pela prefeitura, o senador Humberto Costa, terceiro colocado, afirmou que não se sente credor do partido. Com apenas 17,43% dos votos, o petista evitou polemizar sobre o pouco empenho do ex-presidente Lula, que não fez nenhum comício ao lado do parlamentar na capital pernambucana. Costa também não entrou em conflito com a presidente Dilma Rousseff, de quem não recebeu sequer um depoimento para o programa eleitoral.

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“Não me sinto um credor do PT. Cumpri o papel de defender o patrimônio do PT e de honrar a missão que foi me foi dada por Lula e Dilma”, disse após a confirmação da vitória do socialista. “Lula e Dilma nos deram o apoio que foi necessário e que nos foi prometido”, afirmou.

Abandonado por correligionários, Humberto Costa, apesar de ser o candidato mais conhecido nacionalmente, traçou uma trajetória descendente na reta final das eleições. Ele centrou ataques até o último minuto no atual prefeito, João da Costa, que não lhe ofereceu apoio, e em acusações de uso da máquina pública pelo governo de Eduardo Campos em favor de Geraldo Julio.

PSDB – Segundo colocado na corrida pela prefeitura do Recife, o tucano Daniel Coelho recebeu com uma oração os índices que o deixaram fora do segundo turno nas eleições. Com 27,65% dos votos, ele classificou o desempenho nas urnas como uma “vitória”. “Nossa militância mudou a maneira do povo do Recife de fazer política. Conseguimos fazer uma vitória que não estava na conta de ninguém”, disse.

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