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Protesto contra a corrupção reúne 200 pessoas em SP

Mesmo debaixo de chuva, os manifestantes caminharam por cerca de uma hora pela Avenida Paulista, entre o MASP e a Rua da Consolação

Por Fernanda Nascimento e Júlia Rodrigues
15 nov 2011, 16h46

Nem a chuva forte impediu a realização de mais um protesto contra a corrupção em São Paulo nesta terça-feira. A manifestação faz parte de uma mobilização nacional que já está virando tradição nos feriados de 2011. No início da tarde, duzentos manifestantes ocuparam uma das faixas da Avenida Paulista e caminharam até a Rua da Consolação. Esta é a terceira vez que o grupo se reúne na capital neste ano para defender um Brasil sem corrupção. Nos feriados de 7 de setembro e 12 de outubro, a Avenida Paulista também foi palco dos atos, que juntaram cerca de 3 mil pessoas.

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“A corrupção é atemporal”, gritava um dos organizadores do movimento, o professor Antonio Herminton Oliveira, diante da chuva que caia enquanto os manifestantes se concentravam no vão do MASP. Assim como outras 15 pessoas, ele preparava cartazes e faixas no local desde a noite da segunda-feira, quando um grupo acampou na frente do museu para um ato batizado de “Virada contra a corrupção”. “As pessoas vieram mesmo com a chuva”, disse, emocionado. “Elas estão acreditando que a mudança é possível.”

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Um grupo de vinte moradores de um condomínio no Alto de Pinheiros, na Zona Oeste, veio em caravana para o protesto. Liderados pela consultora imobiliária Lia Vidigal, distribuiam camisetas e adesivos contra a corrupção. “Se todo mundo se organizasse em seu condomínio ou em seu clube, o movimento ia crescer”, disse Lia, que gastou as últimas semanas avisando os vizinhos com cartazes na garagem e informativos nos elevadores.

Entre os poucos jovens presentes na passeata estava a estudante Sophia. Foi sua mãe, a advogada Mônica Winkel, que a incentivou a participar do movimento. “Todo mundo reclama, mas ninguém faz nada”, reclamou Mônica. A filha mais nova, Estephânia, de 7 anos, também não ficou em casa. “A corrupção é feia. Meus pais pagam um dinheirão e os políticos usam o dinheiro para eles”, desabafou a jovem.

A Polícia Militar acompanhou todo o percurso do protesto e não registou incidentes.

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