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Professores em greve marcham com black blocs no Rio

'Uh, é black profes', gritavam os manifestantes, em uma demonstração clara da união dos grupos. Milhares de pessoas caminharam da Candelária à Cinelândia

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 out 2013, 18h51

(Atualizado às 19h54)

Sob a chuva fina que cai no início da noite desta segunda-feira, um novo protesto avança pelo Centro do Rio de Janeiro. O ato foi convocado pelo Facebook e recebeu mais de 83.000 confirmações de presença. Nas ruas, a mobilização rapidamente se mostrou uma das mais volumosas desde junho. Milhares de pessoas saíram em passeata por volta das 18h tomando a Avenida Rio Branco, da Candelária à Cinelândia.

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O black blocs chegaram quase na hora do início da caminhada e tomaram a frente da manifestação, marchando ao lado dos professores. “Uh, é black profes”, gritavam todos, deixando a clara a união dos dois grupos. Um carro de som dá força às palavras de ordem contra o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e a Polícia Militar. “Fora Cabral. Vá com Paes”, repetiam. A presidente também não foi poupada: “E aquela Dilma, que ia mudar o mundo, agora assiste tudo em cima do muro”, dizia um dos cartazes.

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Quase todo o comércio da região central fechou as portas quando o protesto ainda se concentrava. Na Cinelândia, tradicional ponto de vandalismo e confusão ao fim dos atos, uma multidão estava à espera do grupo saído da Candelária. Fitas pretas foram distribuídas a quem quisesse demonstrar apoio à reivindicação dos professores, que pedem principalmente o cancelamento do Plano de Cargos e Salários sancionado pelo prefeito na semana passada. Prédios na Avenida Rio Branco jogavam papel picado.

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Segurança – Curiosamente – e ao contrário de todos os movimentos realizados até o momento – não havia policiamento ao longo de todo o percurso. Também não foram vistos os PMs que costumam formar cordões de isolamento em frente ao Theatro Municipal e à Câmara de Vereadores, na Cinelândia, à espera dos manifestantes. Havia, apenas, alguns agentes circulando isoladamente quando o grupo começou a chegar ao local, por volta das 19h.

Aos gritos de “Não vai ter Copa”, foram os black blocs que passaram a ocupar as escadarias do Legislativo municipal. A eles se juntaram outras categorias, como a de bancários, que estão em greve nacional. Bombeiros e militantes de partidos de esquerda, como PSOL e PSTU, também se uniram ao movimento. Bandeiras do Brasil e do Rio de Janeiro foram queimadas.

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